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Não sei o que é Assassin's Creed, mas de acordo com os comentaristas do Youtube, o trailer usou a trilha dele. Mas eu sei o que é Jimmy Shergill sendo fantástico, e é isto que este trailer mostra. Saheb está de volta, mais frio do que nunca!

A história do primeiro é mais ou menos assim: Jimmy Shergill é poderoso, Mahi Gill tem algum transtorno mental (não lembro qual) e quer ser amada. Eles são casados, mas ele pouco se importa com ela. E Mahi tem amantes. Rolam muitos tiros, mortes, brigas por poder e o filme é fabuloso.

Resolveram fazer sequência e eu havia achado isso um erro, até ver esse trailer e perceber que: 1) Jimmy Shergill vai aparecer muito e 2) Irrfan Khan, fim. Soha Ali Khan também está no elenco, mas isso não me diz muita coisa. Aparentemente haverá um quadrado amoroso entre ela, Irrfan, Jimmy e Mahi. Já disse que estou ansiosa?

2013: esperança returns.
Algumas questões a responder:

- Por que ainda dão dinheiro ao Madhur Bhandarkar para fazer filmes?
- Por que a Bebo aceitou fazer este filme?
- Por que a Aishwarya considerou fazer este filme?
- Por que há pessoas que consideram Madhur Bhandarkar um bom cineasta? Pior ainda, por que há pessoas que o levam a sério?
- Como é possível que alguém desperdice em alto estilo uma participação especial da Helen?

Até o fim do texto, tentarei responder à essas perguntas do modo que melhor entendo: palpitando, com base na teoria do achismo.


Heroínas não são apenas atrizes, como enxergamos aqui no Ocidente. A heroína, muitas vezes, é quase um adereço do herói. É raro um filme ser focado na personagem feminina, tanto que há sempre uma comoção quando isso acontece. A trilha do sucesso é muito difícil para elas. A carreira dura menos, a pressão é mais intensa e a competição é monstruosa.

Mahi (Kareena Kapoor), a heroína do filme, provavelmente passou por várias dificuldades para chegar ao estrelato. Não sabemos como foi, pois Madhur achou melhor começar o filme a partir de seu sucesso. Tudo bem, mas ainda não foi explicado o porquê de ela querer aquela vida, dado que claramente não faz ideia do que acarreta essa escolha. Ela entrou no mundo da fama sem nem imaginar que existam favores sexuais, diminuição de papéis femininos em filmes, produções independentes suspensas...bem, basicamente tudo de mais óbvio. Eu provavelmente não teria me dado conta de toda esta absurda ignorância caso fosse mostrada uma atriz iniciante tendo que descobrir tudo aquilo, mas Mahi já tem prêmios e está com a carreira (relativamente) estabelecida. Difícil acreditar que não tenha enfrentado nenhum desses reveses em algum momento. Mais difícil ainda é acreditar que todos repentinamente começaram a vir em sequência.

Bebo, quando aceitou fazer Heroine.

Como se já não estivesse ruim o suficiente, não houve preocupação em unir os eventos numa narrativa coerente. Minha hipótese é de que Madhur reuniu alguns estereótipos sobre o mundo da fama, como:

- Artistas bebem
- Artistas fumam
- Artistas tomam muitos remédios
- Artistas usam as outras pessoas
- Artistas  fazem sexo casual
- Artistas tem ideias grandiosas e súbitas

Depois de reunir esses elementos, ele os colocou em um saquinho e sorteou a ordem de aparecimento. Costurou tudo e voilà, um roteiro foi criado! Provavelmente esta é a opinião mais sólida que tenho sobre o filme, já que não entendi muita coisa. No meio de tudo aquilo, havia alguém chamada Mahi. Não conheci esta pessoa, apenas fatos de sua vida. Não sei por que ela repentinamente transou com outra mulher ou por que, mais repentinamente ainda, resolveu adotar um bebê.

Talvez eu saiba.


Essa frase foi jogada ao vento, como se não fosse nada. Nem voltaram a citar o assunto no filme. Quer dizer, uma doença cujo tratamento envolve medicação constante, rotina disciplinada e controle estrito do estresse não significa muito na vida de uma atriz. De cinema. Descuidado e desnecessário. O diagnóstico de transtorno bipolar poderia explicar muito do comportamento impulsivo e imprudente de Mahi, especialmente ao considerarmos que não levava uma vida nada saudável e isso só pioraria o quadro. Só que isso não é nada explicado, então encarei o resto do filme como a história de uma mulher vivendo muitas manias e tentando encarar o dificil mundo do cinema no meio disto. Estar nisto já seria difícil normalmente, mas para ela me pareceu pior.

A relação de Mahi com Aryan Khanna (Arjun Rampal) é esquisitíssima. Ela é in-su-por-tá-vel de tão carente e ele é...sei lá, meio insensível. Quer dizer, até eles voltarem e ele começar a ser o Mr. Sensibilidade. Não vi muito envolvimento ali. E a cena de sexo deles foi uma das coisas mais artificiais do ano, até porque veio com uns 15 minutos de filme. Eu nem conhecia aquela gente direito!

Tenho de ser justa: Bebo fez o que podia com essa bagunça de personagem. Se não fosse por ela, a falta de sentido seria ainda maior. Ela foi sensível, diva e confusa quando teve de sê-lo. Ouvi dizer que ela foi a responsável pela inclusão dos musicais do filme, e eu a amo por isso. Main Heroine Hoon não tem graça,  mas pelo menos ela mostra a que veio. Fiquei realmente animada com Halkat Jawani. As cores e o ritmo são ótimos, apesar de a coreografia não ser tão empolgante quanto conseguiria. Ainda assim, é fantástico.

Agora vou entrar na onda dos meus posts sobre a Bebo, em que só consigo tirar prints dela:






Voltando às perguntas:

- Por que ainda dão dinheiro ao Madhur Bhandarkar para fazer filmes?
Porque ele consegue que grandes atrizes comprem as ideias absurdas de seus filmes.

- Por que a Bebo aceitou fazer este filme?
Porque ela acreditou que Mahi fosse um divisor de águas em sua carreira. Um personagem confuso não é necessariamente complexo e muito menos bom, gente.

- Por que a Aishwarya considerou fazer este filme?
Mesmo motivo da Bebo. E a Aish anda muito experimental nos últimos anos, vide Raavan e Guzaarish.

- Por que há pessoas que consideram Madhur Bhandarkar um bom cineasta? Pior ainda, por que há pessoas que o levam a sério?
Achismo master nessa, preparem-se. Como sempre vemos a heroína fofinha, lindinha e boazinha, qualquer personagem que mostre o oposto disso é glorificado - mesmo que seja um personagem pobre e altamente estereotipado. Dê um cigarro e ponha um copo de bebida na mão de atriz e pronto, você será considerado um cineasta ousado.

- Como é possível que alguém desperdice em alto estilo uma participação especial da Helen?
Só podia ser o Bhandarkar!

Já disse o que pude sobre como não entendi muita coisa e não gostei nada de Heroine, mas este post não estaria completo sem a melhor fala de todas. Quando Mahi está pedindo uma bebida em uma festa, seu futuro namorado/boy magia  se adianta e pede o drink por ela.


Se ela tivesse respondido "pra mim, tanto faz", esta seria uma das melhores cenas de 2012.


Algo aconteceu entre o Akshay Kumar e Shirish Kunder durante as gravações de Joker. Não sei o que é porque não estava acompanhando notícias na época, mas sei que as coisas ficaram estranhas e Akki nem mesmo participou da divulgação do filme. Disse que não gostou do resultado. Como fã tanto do Akshay quanto do Shirish, não pude evitar certo desânimo com o filme após os acontecimentos. Afinal, como me animar com um filme renegado pelo protagonista?

Apesar de raramente rir delas, gosto muito das comédias do Akshay. Elas são barulhentas, dinâmicas,  coloridas e tem bons clipes. Posso dizer os mesmos dos filmes do Shirish já lançados, Jaan-E-Mann­ e Tees Maar Khan. Ambos tem um humor meio peculiar, em que até mesmo as piadas mais óbvias tem um leve toque de ironia que considero divertidíssimo. Jaan-E-Mann – que Shirish dirigiu e escreveu - funcionou perfeitamente comigo, misturando comédia pastelão, romance água com açúcar e uma homenagem/paródia a clichês de Bollywood. Já Tees Maar Khan, que ele apenas produziu e escreveu, mergulhou fundo demais na bizarrice e está na lista dos filmes mais insuportáveis a que assisti. Joker é uma pura manifestação do artista Shirish: escrito, dirigido, produzido e editado por ele. Ou seja, é a melhor amostra possível para quem quiser saber com alto grau de certeza se gosta ou não do moço.



Dessa mente pouco convencional saiu uma história de (não) ETs. Akshay é Agastya, cientista da Nasa cuja tarefa é fazer contato com extraterrestres por meio de uma máquina que ele mesmo criou. Seu prazo para consegui-lo expira, mas seu chefe lhe dá mais um mês para tal. É quando recebe uma ligação da Índia, avisando que seu pai está à beira da morte e deseja vê-lo. Agastya volta à Índia com Diva, sua namorada. Esta é interpretada por Sonakshi Sinha, aquela moça tão bela e expressiva que consegue marcar presença até mesmo em masalas dominados por homens. É uma pena que seu papel seja tão pequeno neste filme. Ela mais deu pulinhos que outra coisa e não consegui vê-la realmente atuar, como desejo há tanto tempo.


Agastya veio de Paglapur, algo como “aldeia dos loucos”. Sua aldeia não foi anexada ao mapa da Índia à época da independência, pois houve uma fuga em massa dos habitantes quando os internos do sanatório local se rebelaram e tomaram a cidade. Sendo assim, Paglapur foi construída e mantida por “loucos”. E estes loucos adoram Agastya, que também sentia falta de todos. Ele só não sabia que a saudade deles estava grande a ponto de mentirem sobre a saúde de seu pai para fazê-lo voltar. Sente raiva quando descobre, mas logo perdoa a todos e entende que só fizeram isso para que ele os ajudasse a salvar a aldeia da miséria. Como Paglapur não faz parte da Índia, não recebe recursos para nada. Isto se tornou problema quando começou a faltar água, impedindo a agricultura. Agastya toma para si a missão de colocar Paglapur no mapa.


Tudo isto aconteceu muito rapidamente, o que me desagradou porque não estava assimilando nem essa história de um lugar chamado “Paglapur”, muito menos tive tempo de me comover com seus dramas. O ambiente da cidade é de uma bizarrice inigualável, meus amigos. Shreyas Talpade falando uma língua desconhecida e se sacudindo em galhos de árvore são algumas peculiaridades pagalapurianas. O ambiente é árido e tem ar de abandono, mas os habitantes o fazem ser cheio de vida. Lugar perfeito para criar a fantasia de uma cidade de ETs, foi o que Agastya pensou.


E é assim que os habitantes criam a farsa de que ETs visitam Paglapur. Também foi quando realmente comecei a gostar do filme. A cada esdrúxula fantasia de ET criada por Agastya e cia, mais crescia meu interesse. Zombou-se um tanto da cobertura jornalística, tão sensacionalista nesses casos, e dos repentinos interesses políticos em cidades lucrativas. A última vez em que vi uma paródia da mídia sensacionalista foi em Peepli Live, mas lá era algo mais calcado no real. Em Joker, é tudo uma divertida piada. Não dá para acreditar que qualquer um – principalmente as autoridades dos Estados Unidos – cairia na história dos aldeões, mas também não dá para acreditar em um lugar chamado Paglapur. Me deixei levar por toda aquela loucura, mas não foi apenas isso. Realmente queria saber o que aconteceria, a história em si é envolvente.



As cores deram o tom abandonado e ao mesmo tempo radiante da cidade, porém também falaram de um outro abandono: o 3D. A concepção do filme era maior e me lembro que foi divulgado como o primeiro filme indiano em 3D, porém alguém (provavelmente, quem deu a grana) cortou a idéia bem perto do lançamento, o que diminuiu a magnitude do projeto. O problema é que Joker foi todo filmado para ser visto em 3D. Isto fica claro por alguns efeitos especiais – pessoas se balançando em galhos, vindo em direção à tela -, pelas cores fortes e o excesso de brilho. Acho que meus olhos saíram mais sensíveis da sessão, mas valeu a pena especialmente pelos clipes. Todos são fantásticos e nem tentei me impedir de dançar Sing Raja ou de me encantar com as mágicas luzes de Jugnu. O único que me incomodou, por incrível que pareça, foi o item number da Chitrangda Singh. Não é ruim, mas a letra é meio...boba. Letras de item numbers não costumam ser um manifesto feminista, mas as músicas dos melhores tem ritmos muito bons e sinto vontade de cantar junto. Ficar repetindo "I want just you" não teria graça.


Claramente, este filme poderia ser muito mais do que conseguiu e isto fica gritante a cada cena. Não sei se público e imprensa o descartaram, como fazem com tudo do Shirish, mas isto é bobagem. Os personagens tem uma alegria insana, as piadas são simples, e os clipes, de uma beleza radiante. Akshay, apesar de não acreditar nisto, apresentou uma de suas atuações mais honestas e divertidas. Talvez por ser tranquila, sem grandes gritos. Ele conseguiu fazer de Agastya o líder carismático que dele se esperava. Posso estar esperando demais do futuro de uma história de falsos ETs, porém fiquei com a impressão de que este filme será como Tashan: rejeitado no presente e com status cult a longo prazo. 

É uma pena que tenham deixado de acreditar no filme tão cedo. Gostei de assisti-lo e além de todos os fatores já citados, sua curta duração também faz dele um bom entretenimento. Mas é um filme do Shirish Kunder. Público e crítica nunca foram seus amigos, então alguma coisa no trabalho dele não funciona para a maioria das pessoas. Se quiser dar uma chance a Joker, é bom ter isto – e um pouco de apreço por maluquices - em mente.
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"DEEWANEANDO"?

Devanear = divagar, imaginar, fantasiar. Deewani = louca, maluca. Deewaneando = pensar aleatória e loucamente sobre cinema indiano.

Meu nome é Carol e sou a maior bollynerd que você vai conhecer! O Deewaneando existe desde 2010 e guarda todo o meu amor pelo cinema indiano, especialmente Bollywood - o cinema hindi. Dos filmes antigos aos mais recentes, aqui e no Bollywoodcast, seguirei devaneando sobre Bollywood.

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