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Jab We Met foi um dos meus primeiros filmes indianos. Tenho um carinho especial por tudo o que vi naquele tempo, mas este é um dos mais especiais por ter dado início à minha admiração pelo Shahid Kapoor. Acreditem, não sou a pessoa mais romântica do mundo, mas até que eu era bastante na época (sweet 17) e rapidamente me apaixonei pelo Aditya. Certo, "mas o Shahid é bonito, qualquer uma se apaixona por ele!", podem dizer. Ah, isto é verdade. Só que realmente gosto de sua atuação. É um meio-termo muito digno: não exagera como o Shahrukh e não parece desanimado como o Imran Khan. 

É claro que não foi sempre assim. Seus primeiros filmes são uma coisa muito triste de ver, creiam. E sou daquelas fãs reclamonas, então não tenham dúvidas quando falo que são pavorosos. Gosto de ver o crescimento que ele teve, é espetacular! Ainda assim, não gosto de metade (ou mais que isso) de seus filmes. Nem toda a beleza do mundo me fará engolir a bobagem sem brilho que é Kismat Konnection, por exemplo. Como fã dele, costumo ser mais surpreendida negativa do que positivamente por suas escolhas de trabalho. Mas sigo firme porque com exceção de um ou outro Dil Bole Hadippa! da vida, ele se sai bem mesmo dentro de projetos ruins, como o desnecessário Paathshaala.

O post de hoje é para celebrar a alegria que o Sr. Kapoor traz à minha vida. Selecionei dez clipes que podem não ser aqueles em que dança melhor ou os mais famosos, mas trazem um sorriso ao meu rosto e fazem parte da minha vida. Não estão em ordem de favoritismo!

1) Tum Se Hi (Jab We Met, 2007)

Ele parece tão sereno neste clipe! Além de a música ser muito bonita, mostra a transição do Aditya de mocinho magoado para homem alegre. Gosto como ele vê a Geet por todo lugar, de como o vemos tomando-a como inspiração para ser feliz, do olhar carinhoso do Shahid e da bela voz do Mohit Chauhan embalando tudo. E não é comovente a cena do casal na chuva? Nos meus românticos 17 anos, chorei a lot. Nos reflexivos (cóf!) 20, mesma reação, estou mais contida.

É lindo quando ela o acorda! Quanto mais bagunçado os cabelos dele, mais gosto. Certo, chega. Idade mental caindo em 5, 4, 3...


2) Yaba Daba Yahoo (Chance Pe Dance, 2010)

Às vezes sinto que esse clipe força demais uma fofura, mas não tenho como resistir a Shahid dançando o passinho do "estamos nos afogando, tapem o nariz" com um bando de crianças. A música é divertida e o visual gatinhos dos anos 50 de todos só a deixa mais legal.



3) Aye Khuda (Paathshaala, 2010)

Mal me lembro do Shahid neste clipe. O que importa é a música, tão doce! E a Ayesha Takia, de quem gosto muito, com muito vento na cabeleira.

Alguém nota uma preferência por clipes com crianças aqui, hein?



Melhor comentário de todos: "some of the fakest kids i have ever seen".


4) 24x 7 (36 China Town, 2006)

O nome da música já a faz valer a pena. Depois vem o refrão chiclete "24 x 7 I think of you". Shahid e Kareena parecem estar se aproveitando da loucura de quem projetou o clipe para tirar a maior diversão possível da experiência! Eu definitivamente adoraria entrar num voo e ter aqueles dois como parte da tripulação. Dos óculos escuros na neve até o Rei Shahid e a Rainha Bebo cercados por militares dançantes, é puro entretenimento nonsense.



5) Hamari Shaadi Mein (Vivah, 2006)

Prem fazendo a maior bagunça no avião e tratando toda e qualquer mulher como Poonam, sua noiva! A música é ótima e é um dos momentos mais divertidos tanto dele quanto da Amrita no filme.



6) Mauja Hi Mauja (Jab We Met, 2007)

É por esta música que até hoje associo a voz do Mika Singh ao Shahid. Em meio a todas aquelas dançarinas e luzes, pode-se ver o ótimo dançarino que o nosso aniversariante é.

Só eu sei o quanto fazia essa coreografia pela casa lá pelos idos de 2009. Infelizmente, estou longe de ter os pés mágicos de Vyjayanthi e o que saía era uma coisa muito estranha.



7) Sajh Dhaj Ke (Mausam, 2011)

Música no Punjab. Sobre o Punjab. É tudo o que gosto e um pouco mais.

Como não vejo clipes antes dos filmes, passei meses apenas ouvindo a música e imaginando como seria o clipe a partir de uma única imagem que vi dele. Quando chegou a hora, era muito melhor do que sonhava. Tinha as cores já esperadas, mas a letra era engraçada! Bom humor no Punjab - pouco pode ser melhor que isto. Pena que o resto do filme estragou o que estava ótimo.



8) Dhan Te Nan  (Kaminey, 2009)

Eles estão loucos, eles estão com dinheiro, eles tem o poder, a noite é deles, eles querem curtir a vida! Eles são os reis do mundo!



Kaminey é um daqueles poucos filmes do Shahid que são excelentes do início ao fim.

9) Fatak (Kaminey, 2009)

Ao ver um filme indiano, não se espera que a música de abertura seja um pedido de conscientização em relação à AIDS. Valeu muito a pena. Já notaram como as trilhas dos filmes do Vishal Bhardwaj são boas? Fatak tem um ritmo incrível!

"E quanto ao Shahid, Carol?". Sério, não ficarei repetindo que ele estava ótimo. Essa é a ideia da lista, oras. E Kaminey foi um dos melhores filmes que já fez.



10) Soniye (Kismat Konnection, 2008)

Esta talvez seja a música que mais gosto na trilha, que até hoje não entendo que encanto exerce sobre mim. Shahid e Vidya estão agradáveis no clipe, que por algum motivo me lembra clipes de filmes do começo dos anos 2000, como Mujhse Dosti Karoge. São clipes que não tem competência para se tornarem clássicos, mas conseguem agradar com uma musiquinha alegre e um pouco de cores. Típico clipe NRI.



Que o moço aniversariante tenha uma vida muito feliz e cresça em sua carreira, pois poucos tem talentos como os dele na indústria - dança e atua muito bem, o que é mais raro do que parece. Feliz aniversário para o Shahid Kapoor! 
Anushka de visual novo.


Numa época em que eu não esperava mais nada de bom de Bollywood, Band Baaja Baarat veio salvar minha vida. Tudo incrível e mágico, até começarem a anunciar que o segundo filme do Ranveer Singh seria com a mesma heroína. O mesmo diretor. Na mesma produtora. Como uma pessoa que cansa rápido de casais repetidos (Rishi e Neetu, isso não foi pra vocês!), minha expectativa não ficou das melhores.

O filme foi dirigido pelo Maneesh Sharma e nos apresenta Ranveer Singh com um personagem todo especial: um rapaz que vive de aplicar golpes para tirar dinheiro de mulheres. A história nos conta sobre como enganou Dimple (Parineeti Chopra), Raina (Dipannita Sharma) e Saira (Aditi Sharma). Dimple é uma garota animada e muito extrovertida que realmente estava gostando de Sunny Singh. Raina é uma profissional competente que é enganada pelo artista Dev Shah e compra a cópia de um quadro caríssimo. Já Saira é uma jovem viúva cujos sogros queriam que fosse novamente feliz, pagando caro ao comerciante Iqbal Khan por tecidos para que ele mantivesse o vínculo com a família. Preciso dizer que todos são o mesmo rapaz, Ricky Bahl?

Quando Raina aparece na TV falando sobre um homem tê-la feito de boba, as outras duas entram em contato com ela e descobrem que foram vítimas do mesmo malandro. Decidem agir juntas para encontrá-lo e reaverem seu dinheiro. Para tanto, armam um plano usando o que mais o atrai: uma menina rica querendo gastar seu dinheiro. No maior estilo CIA que parece dominar as ações de todo o mundo que quer saber sobre algo no filme, descobrem seu paradeiro. Como isca contratam Ishika (Anushka Sharma, como tem Sharma nesse filme!), uma vendedora que sabe enganar muito bem e vai se passar pela filha de um milionário disposta a gastar milhões de dólares na construção de um restaurante. Obviamente, os dois começam a se apaixonar e o plano fica ameaçado. 


Meu primeiro problema com o filme foi o próprio Ricky Bahl. Gosto do Ranveer Singh, mas não o vejo como esse prodígio todo que muitos veem. Até mesmo em Band Baaja Baaraat faltou bastante para ele me marcar totalmente. Em Ladies, era hilário o quanto focavam em seu corpo desenvolvido para demonstrar o quanto ele era um...hum...homem fatal? Ainda o vejo o como um moleque, então nem todas as cenas sem camisa do mundo me fizeram crer nesse poder de sedução todo. Entretanto, ele estava divertido na duas primeiras histórias, da Dimple e da Raina. Tanto ele quanto a Parineeti parecem ter  um bom potencial para comédia, então seria bom vê-los juntos mais vezes.

As três moças foram ótimas, arrisco até dizer que o melhor do filme. O que mais me encantou foi serem três mulheres com histórias, tradições e estilos diferentes - Dimple é uma moleca espalhafatosa, Raina é uma mulher séria e elegante, enquanto Saira é tímida e quieta. Mesmo com toda esta bagunça, as três se uniram pelo objetivo de obter justiça e a amizade que construíram foi muito convincente! Duas necessidades minhas em relação a Bollywood foram atendidas: uma história de mulheres com personalidades diferentes convivendo bem e uma boa história de amizade feminina. É certo que sua união se deu por causa de um homem, mas elas me pareciam mais estar buscando justiça do que vingança, o que é bem legal. Poder feminino, olha aí! A segunda parte do filme foi dominada pelas três, o que foi bom por serem boas e ruim por ter sufocado o Ricky Bahl.  A partir do momento em que o plano delas entrou em ação, passamos a vê-lo pelo olhar delas. Não ficamos sabendo o que ele pensa, como vem agindo, qual é seu passado, nada. Daí quando ele entra numa onda boazinha, não soa lá muito justificado porque não sabemos quem ele é de verdade.

Minha nova Chopra favorita e a
linda da Aditi  ♥
Parineeti Chopra foi uma grata surpresa como a louca Dimple. Ela é prima da Priyanka Chopra, o que me fazia imaginar que ficaria presa à imagem da prima mais famosa, mas essa menina tem um brilho próprio e acredito que vá longe caso faça bons segundo e terceiro filmes (sorte para Ishaqzaade!). Dipannita Sharma também estava bem em seu papel mais sério, mas gostei mesmo da Aditi Sharma. Sua comportada e decidida Saira tinha algo de encantador em seus olhares, gestos e tom de voz. Fiquei com a impressão de conhecê-la de algum lugar e de já ter gostado dela antes. Ao pesquisar, descobri que fez a Rajjo de Mausam. Foi a mesma situação do outro filme: adorei o pouco que fez e queria tê-la visto por mais tempo. Houve uma coisa rápida na história da Saira que captou minha atenção e me agradou muito: viúva, foi incentivada pelo sogro a seguir sua vontade e ele se preocupava com sua felicidade, desejando que refizesse sua vida e encontrasse um novo amor. Isto está bem longe daquela ideia aradhanadiana de dedicação eterna à uma lembrança, não? Gostei muito.

E aí vem a...Anushka. Me parte o coração dizer isto, mas ela estava irritante. Pode ser que eu esteja me cansando da sua persona hiperativa. Quando surgiu na tela em Jazba e vi que lá vinha mais Shruti-Simran, fiquei desanimada. Ela foi tão desperdiçada neste filme! E o pior foi que sua personagem entrou para trazer a parte piegas que deixou a história ruim. Logo lembrei de outro filme dela que também me decepcionou, Badmaash Company (2010). Nem todo filme consegue ter um clima Don e se aproveitar da história de trapaceiros para criar algo estimulante. Tanto Ladies quanto Badmaash repentinamente ficam piegas e moralistas. É bom trapacear? Jamais. Mas se pegar aquilo e fizer uma comédia em cima, talvez fique mais legal. O resultado provavelmente seria melhor do que este.


Triste ver a falta de química entre Ranveer e Anushka. Olhando, sentia que os dois nem queriam estar perto um do outro (será que estou exagerando?). A cena final doeu, parecia que o Ricky falaria a um poste com a mesma emoção que usava para falar com a Ishika. Não sei o que aconteceu com esses dois, mas tenho dois palpites: as brigas noticiadas entre os dois são verdadeiras e esse roteiro não ajudou muito. O IMDB diz que a história é do Aditya Chopra, o que explica muita coisa. Pessoal, deixe tudo com o Habib Faisal e o Maneesh Sharma, fica a dica. Com o senhor Aditya, o que temos é uma cena enorme da Anushka de biquíni (sério, pra que?).

A fotografia do filme deveria ser linda, mas me incomodou. Uma coisa são cores quentes, mas aquelas cores estavam mais queimando do que qualquer coisa. Tiraram muito da naturalidade que a história poderia ter. As músicas poderiam salvar, mas as letras são péssimas. Jazba foi responsável por eu pela primeira vez achar que estavam exagerando no vento nos cabelos. Acho que nunca vou perdoar este filme por isto. Me tirem a vida, me tirem a alma, mas não me tirem minha diversão com as cenas de vento nos cabelos.

Continuo adorando essa moça, apesar desse furacão todo nos cabelos.

Aadat Se Majboor é minha música favorita pela sonoridade, mas não imaginei que fosse a música do Ricky contando suas trapaças. Thug Le é um absurdo, só digo isto. As letras são do Amitabh Bhattacharya (que pensei que só cantasse) e não sei se estou decepcionada com ele ou com esses filmes "jovens", que andam sendo repletos de letras horrendas.

Este filme é uma confusão, boa em algumas coisas e péssima em várias. Parece que não sabiam que tipo de filme queriam fazer e saíram jogando elementos ao acaso. É muito melhor que um lixo como Luv Ka The End e pior que uma obra-prima como Band Baaja Baaraat, ou seja: dá para assistir, mas fiquei bem longe de me apaixonar. Aumentou minha descrença numa melhora da Yash Raj, que havia diminuído com Band Baaja Baaraat - é, falo o tempo todo deste filme (em breve escreverei sobre). Minha sorte foi não ter esperado muita coisa desse tal Ricky Bahl.

Obrigada por salvarem o filme :)
Estava com vontade de falar sobre um filme aleatório e menos especial do que os últimos sobre os quais escrevi. Deewaar, Arth, Junglee...este último trio é composto de filmes sensacionais, mas também muito difíceis de comentar. Hoje eu queria um pouco mais de facilidade: apenas sentar, digitar e não me preocupar muito. Para tanto, é muito bom um dos antigos filmes do Abhishek Bachchan!

Dirigido por Jeeva, este é o único filme Hindi do diretor. Conta a história de Siddhart, um estudante que passa a morar na casa da sua irmã Shivani (Ayesha Jhulka) e seu cunhado Rajeev (Mukesh Rishi) quando passa a estudar em uma universidade de Délhi. Ele se apaixona à primeira vista (zzzZZzzz) por Jhanvi (Bhumika Chawla) , mas tem que lidar com a violenta oposição de seu irmão, Ganpat (Mahesh Manjrekar).

É uma confusão. Sidhu nunca falou com a moça e logo se apaixonou por ela, provavelmente por tê-la achado muito bonita. Mas ele entra num clima stalker à la Dil Se, não aceitando que talvez ela não esteja interessada. Até aí é manejável. Isto é Bollywood, não há lugar melhor para se contar uma história em que a mocinha fica distante e suspirosa enquanto o herói sonha com ela à distância. É então que vem o:

Problema 1
Abhishek + Bhumika = tédio


Sei que a foto é adorável, mas a coisa NÃO é assim.

Jhanvi não diz nada e não consegue ser nenhuma Poonam para me cativar mesmo no silêncio. E neste filme, o Abhishek Bachchan é um dos piores heróis românticos que já vi. Ele não é um daqueles atores que conseguem sustentar sozinhos uma cena romântica idealizada - como aquelas de lembrar da amada sorrindo mesmo que ela não tenha dito nada. A junção destes dois seres apáticos me deixou em profundo estado de coma tédio. Uma boa parte do filme se passa neste amor tão estimulante quanto o BBB12 e pensei que não poderia ficar pior. Foi então que veio o:

Problema 2
As pessoas viraram do avesso...do nada!


Esta é a cara de mau dele para lutar. Aulas de dishoom, precisamos.

Sidhu era um bom menino sem nada muito especial. Repentinamente vira um herói masala que consegue bater em dez homens sozinho, fazendo-os correr de medo em seguida. A situação foi tão inesperada que comecei a rir. Não há absolutamente nada no roteiro que nos leve a imaginar que havia toda aquela força escondida nele, o rapaz até havia apanhado no dia anterior. Além disto, o Abhishek não convence na ação. Acredito que dois fatores poderiam ajudar a aliviar isto: um roteiro melhor que o desse filme e frases de efeito. Nada disto estava a favor do Abhi. Pensei até que o fato de ele ser magrinho interferisse, mas o Amitabh também era magro e arrasava nas lutas. Certo, vou parar com este momento tiazinha chata de ficar comparando pai e filho.

Entretanto, esta nem foi a pior mudança. Sabem quando Jhanvi passou a gostar de Sidhu? Quando ele foi à sua casa e ameaçou sua sobrinha com uma faca para que o irmão dela não fizesse mal à sua família. Para mim, isto não prova coragem alguma. Os meus heróis indianos jamais colocariam em risco a vida de pessoas inocentes, especialmente criancinhas! Voltando à chata da Jhanvi, como uma pessoa que não dá a mínima para a outra muda de ideia quando a última diz que vai matar sua amada família? Pode até existir gente assim, mas precisa mesmo ser a heroína do meu filme?

"Ameaça à crianças é afrodisíaco", declara Jhanvi ao Deewaneando.

Problema 3
Comédia horrível

<Insira aqui uma piada>

Ganesh (Vijay Raaz), amigo de Sidhu, é o responsável pela comédia da história. Antes não fosse e cortassem meia hora de filme. O rapaz foi atrás do amigo e se perdeu na cidade grande, passando por situações hilárias como ter um órgão roubado, ser jogado em um filme pornô e tomar banho num rio poluído. O rapaz grita a cada frase. Pelo amor de Johnny Walker, não preciso disso.

Não posso culpar apenas o rapaz pelo fracasso da comédia. O cunhado de Sidhu também deveria fazer umas gracinhas com a sua seriedade, mas a única coisa minimamente engraçada era minha cisma de que ele parecia uma versão do Akshay Kumar menos trabalhada na academia.



Problema 4
Pior. Trilha. Da. História.

Claro que estou exagerando, mas foi esta minha sensação a cada vez que vinha um clipe ruim depois de uma cena péssima, o que pode resumir o filme. Tenho forte vergonha de clipes praianos (isto existe?) de Bolly no início dos anos 2000, coisa que há neste filme. O único clipe que valeu a pena foi o de Sarki Chunariya Re Zara Zara, que, por sinal, foi o que me levou a saber do filme. A troca de roupas e dinâmica do vídeo é mais interessante que a coreografia, mas vale a pena olhar.


Comigo, vídeos são a última esperança de salvação caso não esteja gostando do filme. Há filmes quase insuportáveis dos quais tenho boas lembranças graças aos clipes, Tees Maar Khan é o melhor exemplo. Ainda paciente, vi só a metade do filme em um dia e deixei o resto para o outro, pois poderia ser que meu humor estivesse ruim. Não adiantou. Um dia depois, vinte minutos de filme e eu estava entediada como no dia anterior. Run é tão desanimador que conseguiu dois feitos incríveis: tirar a graça que eu tinha em ler "Bhumika Chawla" (soa bem) e me fazer não querer ver o original tâmil, com o Madhavan (!). Talvez o tempo faça o filme parecer melhor, mas por enquanto acho difícil. Meu arrependimento foi não ter corrido para as colinas enquanto podia.
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"DEEWANEANDO"?

Devanear = divagar, imaginar, fantasiar. Deewani = louca, maluca. Deewaneando = pensar aleatória e loucamente sobre cinema indiano.

Meu nome é Carol e sou a maior bollynerd que você vai conhecer! O Deewaneando existe desde 2010 e guarda todo o meu amor pelo cinema indiano, especialmente Bollywood - o cinema hindi. Dos filmes antigos aos mais recentes, aqui e no Bollywoodcast, seguirei devaneando sobre Bollywood.

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