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6 anos. Quem diria? Lembro que tinha medo de escrever. Temia escrever mal, passar informações erradas e as críticas, acima de tudo. Hoje tudo aquilo me parece tão distante. Escrevo porque gosto, não tenho mais medo de ser chamada de pseudointelectual por gostar de me informar e o medo de me impor sumiu no ar juntamente com a minha adolescência.

Se este texto está soando pessoal, é porque realmente o é. 2016 foi um ano profundo para mim. Realizei muitos sonhos profissionais e pessoais. A maior transformação foi interna. Parece que a gratidão, a curiosidade pelo mundo e a vontade de fazer as coisas mudarem me guiaram durante todo o ano. Até mesmo os períodos difíceis foram encarados com mais maturidade e menos desespero do que há alguns anos. Parece que finalmente entendi o estado fluido da vida.

Em meio a tanta transformação, não consegui dar conta do Deewaneando, como expliquei detalhadamente a vocês no Facebook. Pela primeira vez não me senti culpada por isso. Só me senti culpada por não explicar o que estava acontecendo na minha vida profissional, então me tranquilizei assim que esclareci a situação. No final, não ter passado o ano aqui acabou sendo positivo porque tirei todo esse tempo para repensar, pela milésima vez, o que eu queria para o blog.

Descobri um nicho do qual vocês gostam muito, que são as fofocas. Demorei algum tempo para descobrir qual deveria ser o tom da Aconteceu em Bolly. Aprendi que deveria filtrar sempre os sites mais confiáveis e tentar dar prioridade a notícias que incluíssem alguma declaração do próprio artista. Ao publicar boatos, deveriam ser os mais leves, como de gravidez e namoro. Pode não parecer, mas uma coluna de fofocas é algo delicado. O ambiente de um blog pode se tornar extremamente nocivo, dependendo do que se poste e como se escrevam as notícias. Notei isso quando postei várias notícias da suposta rixa entre Kangana Ranaut e Deepika Padukone e repentinamente estávamos todas formando times e falando mal de pessoas que mal conhecemos a partir de notas tendenciosas advindas de uma imprensa que adora criar brigas. A experiência me ensinou a ter cuidado e a pensar de que forma aquilo que publico contribuiu ou prejudica a imagem do blog que quero ter.

A maior gratificação que senti com o blog em todo o ano foi ver que os conteúdos informativos também são apreciados. Confesso que eu não era muito fã de informar, não. Gostava mais de dar opinião nas resenhas dos filmes e estava satisfeita. Mas a gente muda. Quanto mais lia e me informava sobre a história do cinema indiano, mais sentia vontade de compartilhar isso, já que não temos muitas fontes de informação em português. Por isso fiquei satisfeita em ver que o post mais lido do ano foi o com 10 dicas para conhecer a Bollywood antiga. Nem acreditei quando vi tanto interesse pelos filmes antigos, que me fizeram iniciar este blog, de tanto que os amo. A experiência me animou a escrever algumas séries que estou planejando para o blog no ano que vem, para contar histórias de várias épocas do cinema. Espero mesmo que vocês gostem! Tenho lido alguns livros e reportagens antigas para preparar o conteúdo. Para os temas espinhosos, para os quais há pouca informação oficial, farei como no post sobre a realidade das premiações de Bollywood: colocarei todas as fontes no fim para que vocês possam checá-las e tirar suas próprias conclusões.

Ainda não decidi como será o calendário de postagens para conseguir conciliar o blog com o meu trabalho, mas estou trabalhando nisso. Até lá, digo apenas que estou planejando muita informação de qualidade, fofocas e interação, como temos feito até aqui. E vamos rumo ao sétimo ano do Deewaneando!

Feliz Natal a todos. Que suas vidas sejam repletas de gratificação, aprendizado e serenidade para apreciar tudo o que surgir.

Em janeiro deste ano, recebi uma curta e meiga mensagem no inbox do Deewaneando no Facebook. O texto dizia apenas "Um desenho para você". Logo abaixo vinha  uma belíssima imagem colorida, parecendo um desenho, de Waheeda Rehman - que é minha atriz favorita. O encantamento foi imediato e não sabia do que gostava mais: da qualidade do trabalho ou de haver mais uma fã de cinema indiano antigo.

Aquele foi o primeiro contato de vários durante os meses em que recebi muitas outras imagens por meio das quais conheci o trabalho da Aline Carneiro, designer carioca que divide seu tempo entre o trabalho e sua arte. A cada vez que ela me mandava uma nova imagem, aumentava minha vontade de apresentar seu trabalho ao público do blog. E hoje finalmente consegui trazer a vocês o trabalho dela juntamente com uma entrevista na qual a Aline fala sobre sua vida, influências e projetos. Devido às atrizes antigas serem pouco conhecidas, coloquei as fotos originais ao lado da versão da Aline e também pus seus nomes nas legendas. Espero que vocês se sintam tão inspirados quanto eu.

Waheeda Rehman

Deewaneando: Como foi a entrada da arte na sua vida? Você trabalha na área ou é um hobby?

Hrithik Roshan
Aline: Eu percebi que tinha aptidão e gostava de desenhar desde muito criança. O primeiro desenho que eu fiz que impressionou adultos foi um elefante. Daí continuei desenhando, fiz curso técnico em Publicidade e faculdade de Desenho industrial com habilitação em programação visual.

Desde que eu me formei, sempre trabalhei na área de Design, como autônoma por um tempo e depois em algumas empresas. Em 2006 passei para a Multirio, empresa de educação que produz material audiovisual para a rede municipal de ensino. E em 2012 eu comecei no IBGE, onde exerço a função de produtora editorial e gráfica, mas também ilustro e faço algumas capas de publicações. Esse ano editorei e ilustrei a cartilha do entrevistador que foi distribuída para funcionários do Brasil inteiro. Me orgulho muito do meu trabalho.

Fora do meu trabalho, sempre gostei de desenhar sobre o que eu leio e sobre o que eu gosto. Já fiz desenhos sobre Harry Potter, Senhor dos Anéis, retratos de artistas de Hollywood. Eu também gosto de escrever.

Suraiya

Deewaneando: E você compartilha esses desenhos que faz fora do trabalho? O que você escreve?

Aline: Ah, quando eu estava muito apaixonada por Harry Potter escrevi uma série de fanfics. E hoje estou escrevendo uma história de fantasia.

Madhubala

Sobre compartilhar, sim, compartilho no Facebook, no Pinterest, no Instagram. Além da série das Divas de Bollywood, desde 2009 sempre faço o que chamo de "Retratos das Quatro Estações" onde retrato a mim (normalmente melhorada) e a mais 3 amigas como estações do ano. Eu sou o inverno. Cada retrato tem uma temática diferente. Já fiz as quatro estações como bonecas russas, africanas, nordestinas, andinas, roqueiras, steampunk e, logicamente, indianas. Até como gatinhos japoneses. Cada desenho sempre num estilo estético diferente.


Shahrukh Khan
Deewaneando: Aproveitando que você citou, explique um pouco da série Divas de Bollywood. Como teve a ideia e qual é o processo de criação?

Aline: Assim que me interessei por Bollywood, só via filmes contemporâneos, principalmente do Sharukh Khan, que é meu ator favorito. Mas quando quando comecei a acessar o Pinterest tive acesso a muitas fotos e cartazes antigos de Bollywood e fiquei muito encantada com a iconografia da Bollywood antiga. Um cartaz do filme Baarish que retrata a Nutan na chuva me encantou especialmente e comecei a colecionar esse tipo de imagem. Pouco depois comecei a ler as biografias daquelas artistas. Fiquei tão tocada por vidas trágicas e histórias memoráveis como a da Madhubala, por exemplo.

Foi só então que comecei a assistir filmes antigos e realmente me encantei por atrizes como Nargis, Nutan, Meena Kumari. Não tem muita fan art de Bollywood dedicada aos artistas antigos. Então eu escolhi que procuraria particularmente atrizes com biografias que me atraíssem para retratar. E assim nasceu a série das divas. Já tinha retratado antes o Shahrukh Khan e o Hrithik Roshan. Mas foi em 2008 mais ou menos. A série das divas tem outra motivação.


Kajol

Porque a indústria imortalizou essas mulheres, mas ao mesmo tempo as maltratou muito. Surayia nunca se casou porque amava um homem com uma religião diferente. Nargis escondeu seu romance por um tempo enorme para esquecerem que ela tinha feito papel de mãe do marido. Madhubala morreu tão jovem, Meena Kumari e Smita Patil também. Você não vê o mesmo grau de sofrimento e sacrifício nas biografias da maioria dos atores de Bollywood.

Claro que ainda não retratei todas as que pretendo. Estou devendo um da Helen, por exemplo, e eu a adoro. Ao mesmo tempo, não fiquei muito satisfeita com o retrato que eu fiz da Mumtaz, por exemplo, então não descarto retratá-las mais de uma vez.

Smita Patil

Minha escolha é retratá-las a partir de fotos icônicas, preferencialmente de filmes muito significativos na carreira de cada uma. Eu desenho no programa Adobe Illustrator e finalizo no Photoshop. Mas normalmente eu prefiro fazer todo desenho no Illustrator, inclusive nuances de luz e sombra.

Vyjayanthimala


Deewaneando: Tem alguma que seja a sua favorita?

Meena Kumari
Aline: Bem, certamente a da Meena Kumari é uma das que eu mais gosto, mas também acho que captei bem a essência da Waheeda Rehman e da Rekha.

Deewaneando: Como você entende que sejam as essências delas?

Não tenho ilusão de achar que retrato exatamente a essência, mas creio que dá para fazer uma homenagem quando a gente consegue reproduzir o olhar delas em cada personagem. A Nargis, por exemplo, tinha uma força, uma expressão de coragem, a Nutan era a meiguice em pessoa. Há uma grandiloquência na Bollywood antiga que hoje meio que se perdeu e a gente vê em uma ou outra personagem de filmes épicos como Bajirao Mastani e Baahubali.

Ah, sim, falando em essência, não posso esquecer quando a tragédia passa da atriz para a personagem. Eu acho que gosto muito do retrato que eu fiz da Meena Kumari porque sei que ela praticamente filmou as últimas cenas de Pakeezah às portas da morte.

Rekha

Deewaneando: Para finalizar, quais indicações de filmes você daria a outros fãs de cinema indiano que queiram conhecer a época de Bollywood onde ainda havia grandiloquência em tela?

Aline: Bom, pra começar, Mother India, Mughal-E-Azam, Pakeezah, qualquer filme, mesmo que seja ruim, em que a Waheeda esteja presente ou a Vyjayanthimala esteja dançando. E química na tela, é so ver a Rekha e Big B (Amitabh Bachchan) juntos, apesar das cafajestadas dele.
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"DEEWANEANDO"?

Devanear = divagar, imaginar, fantasiar. Deewani = louca, maluca. Deewaneando = pensar aleatória e loucamente sobre cinema indiano.

Meu nome é Carol e sou a maior bollynerd que você vai conhecer! O Deewaneando existe desde 2010 e guarda todo o meu amor pelo cinema indiano, especialmente Bollywood - o cinema hindi. Dos filmes antigos aos mais recentes, aqui e no Bollywoodcast, seguirei devaneando sobre Bollywood.

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