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"O que a Kajol está fazendo neste filme?" foi a pergunta que mais me fiz enquanto assistia a Dilwale. O diretor Rohit Shetty não esconde que faz filmes apenas para entreter. Sua série mais famosa, Golmaal, definiu um estilo que sempre me divertiu muito: cores fortes, piadas horrorosas e carros voando para todo lado enquanto um elenco gigante passa de uma cena louca e mal escrita para outra ainda pior. É previsível, estúpido e vergonhosamente divertido. Um prato cheio para quem aprecia o estilo, mas uma escolha estranha para uma atriz que limitou bastante sua gama de filmes após o nascimento dos filhos. Os últimos filmes de Kajol foram We Are Family e My Name Is Khan, e em ambos pudemos perceber que suas escolhas agora tendiam a ser para filmes em que tivesse bastante espaço em cena, onde houvesse personagens com conteúdo e bagagem nas quais pudesse aplicar as habilidades de atuação que muitas vezes foram desperdiçadas em romances com personagens de pouca importância para o curso central da história. Kajol está num ponto em que pode escolher quando sair de casa para atuar no que bem quiser, fato que dificultou bastante entender por que decidiu voltar após uma pausa de cinco anos para encarar Dilwale. Logo Dilwale.

"Você sabe por que estou aqui?"
Kajol é apresentada na última aventura de Shetty como Meera, mulher que tem um romance mal terminado com Kaali (Shahrukh Khan). Kaali atuava na vida do crime juntamente com seu pai e saiu daquele universo para cuidar de Veer (Varun Dhawan), seu irmão menor. Sua história com Meera foi interrompida de forma traumática e ambos decidiram nunca mais se ver, mas seu desejo é atrapalhado pelo romance de Veer com a jovem Ishita (Kriti Sanon). Não darei spoilers, mas se você tem um mínimo conhecimento de Bollywood já fica fácil imaginar como tudo se desenrola.

Shetty nunca primou pela sutileza. Em cinco minutos de filme aprendemos didaticamente que Kaali é um personagem emocionalmente perturbado, com bom coração e que aprecia imensamente sua família. Os laços afetivos entre personagens masculinos são figurinha carimbada em Bollywood e neste filme são representados pela ligação entre Kaali e Veer. O personagem de Varun Dhawan é o do bobo alegre e provavelmente foi a pior atuação que este rapaz já apresentou em sua vida. Em vários momentos é possível o espectador questionar se a intenção de Varun foi interpretar como se o personagem tivesse algum atraso intelectual. Seus recursos foram muitas bocas abertas, voz estridente e olhos constantemente arregalados. É o tipo de trabalho que me fez pensar que Badlapur foi uma alucinação que tive.

Kriti Sanon teve mais espaço neste post do que no filme
Infelizmente o resto do núcleo cômico não entrega nada muito melhor que Varun. Johnny Lever e Boman Irani, dois atores consagrados no gênero, parecem uma piada repetida muitas vezes - perderam a graça. Sei que é injusto reclamar da mesmice em Johnny Lever, já que seu trabalho de fato é como character actor: um coadjuvante que sempre é posto como alívio cômico ou excêntrico, na mesma linha de atores consagrados como Johnny Walker e Mehmood. Ainda assim, na Bollywood de hoje seu tipo de personagem parece datado. Quanto a Kriti Sanon, realmente não houve muito material para mostrar suas habilidades. Gostei muito de seu desempenho em Heropanti e estava animada para vê-la mais uma vez, mas seu papel aqui resume-se a ser escada para as estripulias de Varun Dhawan. Espero poder vê-la sendo menos desperdiçada no futuro.


Talvez o maior problema deste filme seja a tentativa de um diretor de comédia tentar equilibrar o gênero com um romance mais substancial. Rohit Shetty claramente não tem ideia de como criar ambientes emocionantes para seus momentos românticos, o que o levou a apelar para qualquer clichê disponível, como câmeras lentas, olhares profundos e suspiros. Gerua foi provavelmente um dos piores clipes românticos da carreira de Shahrukh Khan, com cenários artificiais, vestidos esvoaçantes para Kajol e muitas poses. A artificialidade é tão gritante que em alguns momentos parece uma paródia dos clipes românticos de Shahrukh. Infelizmente o clima também predominou nas cenas e diálogos, outro amontado de frases pouco inspiradas. A única coisa que dá um mínimo de credibilidade ao romance é a sintonia inegável entre Kajol e Shahrukh. Apesar de não desgostar da dupla, jamais vi a mesma graça nela que os fãs do casal costumam ver e apenas gostava deles como gosto de qualquer outro casal que o Shahrukh já tenha feito. Mas em Dilwale foi provavelmente a primeira vez que senti o efeito da combinação, pois ficou muito clara a cumplicidade entre ambos, traduzida em facilidade para nos convencer de um amor muito mal explicado pelo roteiro. Se não fosse por eles, seria impossível comprar essa história de amor. Fora isso, não houve muita coisa a aproveitar (talvez os carros voadores, estes sempre me deixam feliz).


Talvez sejam a familiaridade com seu par romântico e a amizade de longa data de seu marido, Ajay Devgn, com o diretor que acabaram fazendo com que Kajol decidisse estar neste filme. Mas acredito que não seja só isso. O roteiro de Dilwale é um dos maiores casos de desperdício de uma boa ideia no cinema indiano. O conceito do ódio entre ex-apaixonados, uma heroína com tanto lugar de fala e espaço em cena quanto o herói e, acima de tudo, um romance entre protagonistas mais velhos funcionariam muito bem com diálogos melhor trabalhados e um diretor mais adequado. No lugar disso recebemos um filme que claramente tenta se firmar em nada mais que o carisma e sucesso de seus protagonistas para vender mais ingressos. Dilwale é ação que não impressiona, romance que pouco emociona e comédia que não faz rir. Certamente Shahrukh Khan e Kajol mereciam mais que isso.




Alô alô, fofoqueiros de plantão! Vamos adicionar um pouco mais de cultura inútil às nossas vidas? Hoje temos uma atriz descontente, um ator ainda mais descontente, noivado desmentido, dinheiro devolvido e muito mais. Descubram o que aconteceu em Bolly!

Not happy

Farhan Akhtar está produzindo a série Inside Edge para a Amazon, na qual Richa Chaddha interpreta uma atriz que é dona de um time de críquete. Mesmo após Farhan negar que ela fosse a fonte de inspiração, a comparação com Preity Zinta foi inevitável por a atriz ser dona do time de críquete Kings XI Punjab. E ela não está nada feliz com a forma como a personagem de Richa é mostrada na série. Preity falou um pouco a respeito do assunto durante o lançamento de um aplicativo voltado para a proteção das mulheres.

"Parte meu coração que uma mulher tenha que passar por tudo isso e eu, com todo meu sucesso, trabalho duro e tudo o mais, também tenha que passar por isso. As pessoas farão programas, certo? Elas farão um programa de TV e dirão 'Oh, é baseado em críquete'. Elas mostrarão a mulher como a vadia! Certo! Elas sempre mostrarão a mulher como a vadia, elas nunca terão a coragem para mostrar outra coisa. Mas é o mais aceito, 'bata na mulher', 'viva dependendo dela'. Esta é a psicologia dos homens."

Preity Zinta e Richa Chadda
 Fonte: Bollywood Life.

É festa!

O IIFA 2017 está com os preparativos finais a todo vapor. A edição deste ano da premiação ocorrerá em Nova York e contará com um tributo aos 25 anos de carreira do produtor musical A.R. Rahman, além de apresentações musicais de Alia Bhatt, Salman Khan, Katrina Kaif e Varun Dhawan. A noite da premiação será apresentada por Karan Johar e Saif Ali Khan - duas das pessoas mais bem-humoradas de Bollywood. No mínimo será divertido! O evento ocorrerá no MetLife Stadium de 13 a 15 de julho.

Fonte: Hindustan Times. 

Nem tão cedo

Sonam Kapoor está namorando Anand Ahuja há pouco tempo e os boatos de que estaria noiva são frequentes. A atriz decidiu pôr fim às especulações pelo Twitter:

there's so much going on in this world but my so called personal life is what you want to cover.. #notengagedatall #getalifelosers https://t.co/ZhFBa00tsf
— Sonam Kapoor (@sonamakapoor) 13 de julho de 2017


"Tanta coisa acontecendo neste mundo, mas a minha vida pessoal é tudo o que vocês querem cobrir... #nãoestounoivamesmo #arrumemumavidaperdedores

Fonte: Miss Malini.

Not happy - o retorno
 
Após os longos três anos de produção e mil adiamentos de Jagga Jasoos, o filme ainda consegue trazer novas polêmicas. O responsável desta vez é Govinda, que fez uma participação no filme que foi cortada da versão final. Em seu Twitter, ele esclareceu o acontecido:

"Eu respeito totalmente a família Kapoor. Fiz o filme porque ele [Ranbir] é filho do meu veterano, então peguei o roteiro. Me disseram que o filme seria narrado na África do Sul  e nem cobrei pela minha participação, nem fiz contratos. Eu estava doente e sob medicação, mas ainda assim viajei para a África do Sul e gravei a minha cena. Houve várias histórias negativas apenas sobre o Govinda e é assim que esse filme foi lembrado durante três anos. Fiz meu trabalho como ator e se o diretor não ficou feliz, a decisão é completamente dele."

A participação cortada de Govinda em Jagga Jasoos
 Ranbir Kapoor veio a público e assumiu a culpa pelo problema.

"Infelizmente a sequência inteira foi cortada; a culpa é nossa, do [Anurag] Basu e minha. Nós iniciamos esse filme prematuramente, sem um roteiro completo. O personagem mudou completamente e o filme estava demorando muito. É muito irresponsável e muito injusto escalar uma grande lenda como o Govinda e não fazer justiça ao seu papel. Nós pedimos desculpas, mas foi a melhor coisa para o filme, então tivemos que tirar aquela sequência."
 
Fontes: DNA India, Miss Malini.

Substituição

Os filmes que seriam estrelados por Fawad Khan tiveram que buscar novos atores após o banimento de paquistaneses na indústria. Um deles seria Raat Baaki, no qual Fawad atuaria ao lado de Katrina Kaif. A produção de Karan Johar substituiu Fawad por Salman Khan e o roteiro está sendo adaptado para adequar-se mais a Salman.

Está aí uma substituição das mais esquisitas.

Fonte: Miss Malini.

Apoio fraterno

Lembram da notícia sobre a Katrina Kaif tornar-se produtora para lançar a carreira da irmã, Isabelle Kaif? Não era verdade. Katrina acredita que seria uma péssima ideia porque ela não é produtora e esse movimento provavelmente faria as pessoas acreditarem que ela mesma produzir foi a única forma de sua irmã conseguir fazer um filme.

Mesmo assim, Kat está ajudando a irmã como pode e enviou as audições de Isabelle para o produtor Aditya Chopra e a diretora de elenco Shanoo Sharma, da Yash Raj Films.


Fonte: India Today.

Finalmente

Segundo o jornal Hindustan Times, finalmente o diretor Guy Ritchie encontrou o ator para viver o personagem Aladdin nos cinemas. O escolhido foi o ator Siddharth Gupta, que estreou em Bollywood com Kuku Mathur Ki Jhand Ho Gayi no ano de 2014. A Disney não confirmou e nem negou a escolha. Será?



Fonte: Hindustan Times.

Ninguém sai perdendo

Tubelight não teve um desempenho bom para Salman Khan. O filme teve uma bilheteria de apenas 114.50 crores, bem menos que Bajrangi Bhaijaan e Sultan, que arrecadaram mais de 300 crores cada um. O ator pagará 55 crores para compensar as perdas financeiras que distribuidores e produtores tiveram com o filme.



Fonte: DNA India

De volta pra casa

Lembram de Shenaz Treasury, atriz que participou do sucesso Delhi Belly? Ela passou alguns anos nos Estados Unidos, onde conseguiu bons trabalhos em novelas, filmes e séries, mas agora voltou à Índia e em breve será vista no filme Kaalakaandi ao lado de Saif Ali Khan e Vivek Oberoi.



Fonte: Hindustan Times.

Reunião

Quem mais está um pouco assustada com a ideia de Shahrukh Khan interpretar um anão no próximo filme do diretor Aanand L. Rai (Tanu Weds Manu)? Provavelmente não Katrina Kaif e Anushka Sharma, suas colegas de cena. O filme ainda sem título falará sobre o amor entre pessoas com deficiências físicas e mentais. O trio de Jab Tak Hai Jaan foi reunido para o filme, mas as duas atrizes não terão cenas juntas porque uma entrará quando a outra sair da vida do personagem de Shahrukh. Anushka interpretará uma moça simples de aldeia que é apaixonada pelo personagem de Shahrukh, que por sua vez será apaixonado por uma atriz interpretada por Katrina.

Não faço ideia do que esperar disso.

Aanand L Rai e Shahrukh Khan
 Fontes: DNA India, DNA India.

O eterno debate

Que Bollywood tem uma séria história com nepotismo, ninguém discute. Mas o assunto ultimamente tem sido tópico quase diariamente, com os atores sendo frequentemente questionados a respeito. O último a responder sobre a questão foi Ranbir Kapoor, que foi sincero e disse que é um produto do nepotismo - afinal, sua família está há 85 anos no cinema. O mais recente lançamento da indústria foi seu primo Aadar Jain, que em breve fará sua estreia.

Ranbir e Aadar Jain
Todo o debate sobre nepotismo começou quando Kangana Ranaut acusou Karan Johar de promover o nepotismo durante entrevista no talk show Koffee With Karan. Logo depois Alia Bhatt e Varun Dhawan, ambos filhos de diretores, declararam que eles também têm que trabalhar duro. Varun chegou a dizer que pensa que o nepotismo não existe e Alia declarou:

"Acho que um filho da indústria pode conseguir seu primeiro filme devido ao nepotismo. Mas constantemente conseguir filmes apenas por você pertencer a uma família do cinema não é possível. Não quero citar nomes, mas houve muitos exemplos de filhos e filhas da indústria que vieram e se foram sem conseguir nada." 

Kangana acredita que eles não consigam ver seus privilégios:

"Esses filhos de Bollywood sabem que leva quase 10 anos para construir um público e conseguir uma crítica? Esses filhos da indústria já começam de um ponto onde têm tudo e não estão cientes do fato de que para uma pessoa de fora, pode levar uma vida inteira para chegar àquele ponto de início."


"Eu consegui uma crítica após batalhar por 10 anos e ninguém se importava se eu estava viva ou morta antes de eu me tornar uma estrela. Uma pessoa têm que conquistar suas críticas, então você é privilegiado. Deixe-me pôr deste modo, não é culpa sua. Mas ao mesmo tempo, é uma democracia e não podemos deixar que as pessoas sejam segregadas dessa maneira extrema. Temos que garantir que todos tenham oportunidades iguais."

De que lado você está? Eu concordo com cada palavra da Kangana. 

Fontes: Masala, Times of India

Decisão tomada

Após boatos de que estrearia nos cinemas em um filme produzido por Karan Johar ao lado de Hrithik Roshan, finalmente Sara Ali Khan decidiu sobre seu primeiro filme. A estreia da filha de Saif e Amrita Singh será com o ator Sushant Singh Rajput no thriller Kedarnath, dirigido por Abhishek Kapoor. Sara terá um papel sem glamour. É esperar para ver se teremos um novo talento!



Fonte: Mid-Day.

Aniversário!

Kajol completou 25 anos de carreira e lembrou de como a indústria era diferente antigamente.

"Acho que nem fazíamos contratos naquela época. Havia apenas uma folha que assinávamos ao final de cada filme ou na época do lançamento, e isso se você pedisse. Houve filmes que fizemos sem contratos, apenas na base do aperto de mãos ou por sermos amigos, e não voltávamos a pensar nisso. Fizemos alguns filmes de graça, e sei que hoje em dia isso é chocante. Não cobrávamos um centavo e fazíamos o filme porque os produtores estavam tendo dificuldades para fazer o filme."

Com Kamal Sadanah em seu primeiro filme, Bekhudi
"A maioria dos atores fazia turnos de dia e noite para completar dois filmes ao mesmo tempo - pulando de um set para o outro. Era caótico, mas era divertido [ela ri]. Isto não é porque nos entendíamos melhor com os diretores ou éramos mais compreensivos naquela época. Isto é porque as pessoas agora perceberam que você não consegue fazer tudo. Naquela época, todo filme ia bem. Não acho que havia nada que você pudesse chamar de um grande fracasso. Eram uma época  e um lugar diferentes e todos assistiam a tudo porque não havia outra forma de entretenimento. Agora as pessoas são mais conscientes sobre o que estão fazendo e o que estão dizendo, dentro e fora da tela."

Outra grande mudança é a raridade dos multi-starrers hoje em dia, que eram filmes com muitas grandes estrelas no elenco.

"Ninguém tem mais tanta confiança na outra pessoa para fazer um multi-starrer. É por isso que estou dizendo que definitivamente ocorreram boas mudanças, mas também há mudanças não tão boas. Naquela época, todos eram amigos e se conheciam. Éramos todos companheiros. Conhecíamos as famílias, esposas e filhos uns dos outros. Agora, repentinamente é tudo sobre eu, mim, e eu mesmo...muito mais sobre "eu" como uma marca. Vou trabalhar com outra pessoa? Isso afetará o valor da minha marca? A outra pessoa irá me ofuscar? Então, sim, há muitas inseguranças e considerações a levar em conta agora."
 
A atriz também refletiu sobre mudanças no papel das mulheres na indústria.

"Se falarmos sobre empoderamento feminino, há uma grande diferença na indústria hoje. Temos mulheres em outras funções além de apenas heroínas. Isso por si só mostra o quão progressivo nosso país se tornou. Sempre acreditei que Bollywood tem sido uma das indústrias mais progressivas do mundo. Nós não temos divisões. Nós de fato damos trabalho à pessoas que são talentosas. Temos diretoras mulheres. Há mulheres cuidando das câmeras, funcionárias da produção que são mulheres. Isso é um trabalho difícil que provavelmente faria os homens olharem e falarem 'Sério? Produção?'. Tudo isso é algo pelo qual nós, enquanto indústria, temos que nos orgulhar".

O multi-starrer Kabhi Khushi Kabhie Gham
 Fonte: DNA India.

E por hoje é só. Até a próxima!
A música é talvez a principal característica do cinema hindi. Ouvir as canções de nossos filmes favoritos nos transporta imediatamente às cenas vividas pelos personagens e ouvir uma trilha sonora é uma das melhores formas de criar expectativas para um lançamento. Bollywood tem orgulho de celebrar suas músicas e em muitos filmes podemos ver sequências com referências a canções antigas do cinema, mas as homenagens muitas vezes podem chegar até mesmo ao título da obra.

Ao longo dos anos e do contato com cinema antigo, fui notando que várias canções eram títulos de filmes mais recentes. Hoje trago a vocês alguns desses filmes e suas respectivas músicas originais, convidando-os a também celebrar as inspirações do cinema clássico.

1) Jab Tak Hai Jaan (2012)


O último filme do diretor Yash Chopra trouxe pela primeira vez um romance entre Shahrukh Khan e Katrina Kaif para as telas. O nome do filme veio da canção Haan Jab Tak Hai Jaan do clássico Sholay (1975), cujo clipe mostra o momento em que Basanti (Hema Malini) dança sem parar, até mesmo sobre cacos de vidro, para impedir que o vilão Gabbar Singh mate seu amado Veeru (Dharmendra).


2) Bachna Ae Haseeno (2008)


Rishi Kapoor dançou animadamente a canção em seu filme de 1977, Hum Kisise Kum Naheen, e não poderia imaginar que seu próprio filho reencenaria o número de dança anos 31 depois. A reedição contou com o áudio original de Kishore Kumar para o refrão da canção e manteve seu ritmo animado.


3) Jaane Tu...Ya Jaane Na (2008)



O filme de estreia de Imran Khan em Bollywood teve seu nome retirado do refrão da canção Tera Mujhse Hai Pehle Ka Naata Koi, do filme Aa Gale Lag Jaa (1973). Talvez o clipe mais fofo desta lista, é uma canção familiar apresentada pelo adorável Master Tito - a criança menos irritante de um filme indiano. E é sempre bom ter um pouco de Shashi Kapor em nosso dia-a-dia.


4) Yeh Jawaani Hai Deewani (2012)



Ranbir claramente gosta de homenagear seus familiares. Neste caso, o nome do filme veio da canção Yeh Jawani Hai Diwani do filme Jawani Diwani (1972). Seu tio Randhir Kapoor faz par com Jaya Bachchan e a persegue loucamente mesmo sendo rejeitado no animado clipe.


5) Dilwale Dulhania Le Jayenge (1995)


O clássico romântico que alçou Kajol e Shahrukh Khan ao status de superstars absolutos de Bollywood teve seu nome inspirado pela canção Le Jayenge, Le Jayenge do filme Chor Machaye Shor (1974), estrelado pelos belos Shashi Kapoor e Mumtaz. Quem sugeriu o título foi Kirron Kher, esposa de Anupam Kher - que interpretou o pai de Shahrukh Khan na história.


6) Ae Dil Hai Mushkil (2016)


O drama romântico de Karan Johar teve seu nome retirado de um lugar inesperado. Vem logo do primeiro verso da canção Yeh Hai Bombay Meri Jaan, parte do filme C.I.D. (1956). O musical é interpretado por Johnny Walker, um dos mais famosos atores cômicos da década de 50. Nele podemos ver cenas de uma antiga Bombay, quando ainda não era Mumbai.


7) Dum Maaro Dum (2011)


A icônica canção Dum Maaro Dum pertence ao filme Hare Rama Hare Krishna (1971) e apresentava o mundo dos jovens hippies e sua inserção precoce no mundo das drogas. Nada mais adequado ao filme de 2011, que tratou do tráfico de drogas em Goa. Uma nova versão da música foi inserida no filme e nem ela ou o clipe estrelado por Deepika Padukone agradaram ao pública ou à crítica, que consideraram que a nova versão não conseguiu fazer jus ao clássico cantado por Asha Bhosle.



8) Ek Main Aur Ekk Tu (2012)



A família Kapoor realmente gosta de homenagear seus membros, mas desta vez a missão ficou a cargo de Kareena. O título de seu filme foi retirado da canção de mesmo nome do filme Khel Khel Main (1975), que apresenta seus tios Rishi Kapoor e Neetu Singh romanceando ao som da canção que eles consideram ser a música do casal.



9) Om Shanti Om (2007)



No filme de Shahrukh Khan já podemos ver no início o próprio Rishi Kapoor interpretando a clássica canção do thriller Karz (1980). Semelhante ao visual que vimos na canção Bachna Ae Haseeno, percebemos que Rishi Kapoor estava em uma grande fase de roupas brilhosas. Nada contra.


10) Kabhi Alvida Naa Kehna (2006)


O drama conjugal de Karan Johar teve seu longo título inspirado pelo refrão da canção Chalte Chalte Mere do filme Chalte Chalte (1976). O clipe é um musical simples estrelado por Simi Garewal e Vishal Anand, mas a canção foi clássica o suficiente para nomear um dos filmes mais controversos da carreira de Shahrukh Khan.

Estes foram apenas alguns títulos das dezenas de filmes de Bollywood que prestam homenagem às canções clássicas do cinema indiano. Surpreendeu-se ou lembrou de mais algum? Deixe nos comentários!
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"DEEWANEANDO"?

Devanear = divagar, imaginar, fantasiar. Deewani = louca, maluca. Deewaneando = pensar aleatória e loucamente sobre cinema indiano.

Meu nome é Carol e sou a maior bollynerd que você vai conhecer! O Deewaneando existe desde 2010 e guarda todo o meu amor pelo cinema indiano, especialmente Bollywood - o cinema hindi. Dos filmes antigos aos mais recentes, aqui e no Bollywoodcast, seguirei devaneando sobre Bollywood.

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