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Eu gostaria muito (muito mesmo) de fazer um Top 10 com músicas dos filmes lançados em 2010, mas isto não teria nada a ver com a proposta do blog. Ainda assim, eu amo essas coisas de listas e pensei em fazer um Top 10 com as músicas de filmes antigos que eu mais ouvi/amei em 2010. Vai ser uma lista difícil, já que só comecei a ver filmes antigos neste ano. Sou muito novinha em cinema indiano e adoro isto...a emoção do começo é sempre a melhor.

Há muitas músicas que ficam menos interessantes quando vemos seus vídeos, assim como há as que mal ouvíamos e passamos a amar depois de ver o vídeo. Os dois casos aconteceram bastante comigo. Reparem que só há quatro cantores na lista inteira, então acabei de perceber quem são meus favoritos.

Chega de papo, vamos à lista.

(10) Ae Mohabbat Zindabad de Mughal-E-Azam (1960)
Trilha de: Naushad.

Música do meu primeiro filme indiano antigo e que me fez cair em um amor incurável por Mohammed Rafi. Eu estava apenas gostando do filme, até que esta canção tocou. Lembro que parecia que a força da voz do Rafi estava envolvendo a minha mente e todo o ambiente ao meu redor. Talvez seja isto o que chamam de arrebatamento.

Vou pôr o vídeo da versão colorida do filme por ter sido a que assisti, mas seria mais correto pôr a original em preto e branco. Bem, a voz do Rafi é a mesma nas duas.


(9) Salaam-E-Ishq de Muqaddar Ka Sikandar (1978)
Trilha de: Kalyanji Anandji.

Kishore Kumar e Lata Mangeshkar: dupla que me faz feliz num nível muito grande. Quem me apresentou à esta música foi o Pedro (um das poucas pessoas que conheço que ama cinema indiano antigo), e os sons dela  me dão muita vontade de me vestir de Rekha e sair dançando por aí  aliás, aquele figurino dela é l-i-n-d-o. Esta música me fez assistir ao filme, sobre o qual escreverei algum dia.

Não acho o clipe sensacional por já ter visto outros melhores de cortesãs, acho até que ele é pouco para a música. Ainda assim, Amitabh bêbado com a voz do meu (!) Kishore Kumar e o olhar profundo de Rekha para ele não perdem a beleza.



(8) Gaata Rahe Mera Dil de Guide (1965)
Trilha de: S.D. Burman.

Eu realmente não me lembrava do vídeo desta música até revê-lo agora. Ele faz parte do que eu chamo da lista whatever de vídeos de Guide: são uns três ou quatro musicais dos quais nunca me lembro. Guide é um filme que tem musicais que ficam na sua mente por meses ou musicais facilmente esquecíveis.

Gaata Rahe foi aquela música que me conquistou por si só. É doce, divertida, tem um ritmo ótimo para dançar e uma dupla irresistível: Lata Mangeshkar e Kishore Kumar. Adoro o comecinho da música, sempre grito junto com o Kishore. Vejam que bonitinhos a Waheeda e o Dev no vídeo:



(7) Ho Ek Baar de Suraj (1968)
Trilha de: Shankar- Jaikishan.

No primeiro momento em que vi este vídeo, já fiquei apaixonada. Não conseguia parar de olhar para o figurino da Vyjayanthimala, para as danças, o céu azul, a terra,  os vasos sendo jogados ao alto, a alegria de todos dançando, o Rajendra brincando. Queria saber quantas vezes na vida já assisti a este vídeo, que sempre me deixa com um sorriso enorme no rosto. Foi um caso clássico de vídeo que me fez amar a música.

Se não me engano, foi a primeira música que ouvi com Asha Bhosle e Mohammed Rafi juntos. Mal vejo a hora de assisti a Suraj!


(6) Nain Lad Jaye Hain de Gunga Jumna (1961)
Trilha de: Naushad.

Tá aí: amor que surgiu do nada. Eu assisti a Gunga Jumna e me apaixonei por exatamente todos os clipes, mas nenhum era especial. Acontece que eu fiz a legenda do filme e quando estava na parte desta música, repentinamente comecei a ficar feliz. Repetia o vídeo no Youtube incessantemente, depois colocava a música e ficava lembrando do Dilip pulando. É tão lindinho vê-lo cantando sobre o sentimento novo de estar apaixonado! Voz do Rafi de novo.

A legenda é minha e o clipe foi postado no Youtube pela Lalita. Possíveis erros de tradução não serão culpa minha, mas da abençoada legenda em inglês! Bá, que lindo o Dilip.


(5) Tera Phoolon Jaisa Rang de Kabhi Kabhie (1976)
Trilha de: Khayyam.

Esta música é MUITO especial. Por que? Porque foi nela que me apaixonei por Rishi Kapoor. Precisa de mais? Ele tinha tanta energia e alegria dançando, sem contar aquela carinha fofa, linda, aaaah! Gente, eu pareço garotinha de fã-clube quando se trata do Rishi Kapoor. Até grito vendo alguns vídeos dele! *rishete* A Neetu é a moça de branco, faz um par lindo com aquele que hoje é seu marido.

Dueto de Lata Mangeshkar e Kishore Kumar. Fui procurar um vídeo no Youtube que tivesse a música toda e também uma boa imagem. Daí encontrei dois vídeos: um tem excelente imagem e a voz do Kishore não está  como estou acostumada, enquanto o outro está com a voz que gosto e imagem ruim. Cada um escolha o que preferir!



(4) Dil Pukare de Jewel Thief (1967)
Trilha de: S.D. Burman.

Acho que o figurino da Vyjayanthimala foi uma das coisas que me fez amar Dil Pukare, ela está parecendo uma joaninha ou algum doce bonitinho de confeitaria. A música é doce, ponto. Fico lembrando das minhas viagens de ônibus pelo Rio de Janeiro. Quando vinha o sonzinho do início, eu já me sentia relaxada.

Música cantada por Lata e Rafi.


(3) Piya Tose Naina Laage Re de Guide (1965)
Trilha de: S.D. Burman.

Waheeda Rehman: linda, elegante, graciosa, encantadora. Acho que foi em Piya Tose que ela se transformou na minha diva favorita da antiga Bollywood. Ouvi tanto esta música que meu Windows Media Player deve estar cansado dela! Salve Lata Mangeshkar, Waheeda Rehman e todas as cores deste mundo. Waheeda, já disse que te amo?


(2) Piya Tu Ab To Aaja de Caravan (1971)
Trilha de: R.D. Burman.

TÁ AÍ A MINHA MÚSICA DE SOLTAR A FRANGA. Essa eu conheci no Youtube mesmo, e quando estou no meu momento Helen em Piya Tu...sai de baixo. É claro que este momento só acontece quando estou sozinha.

Não dá para entender o que estou dizendo sem ver o vídeo. Claro que é cantada por Asha Bhosle: ninguém ousou como ela. Vejam minha diva dos item numbers e entendam.


(1) O Saathi Re de Muqaddar Ka Sikandar (1978)
Trilha de: Kalyanji Anandji.

Sei que há músicas melhores. Sei que há vídeos melhores. Mas o que fazer se esta foi a música que mais tocou meu coração em 2010 (sim, isto foi brutalmente cafona)? Tive infinitos momentos de fossa este ano, pelos mais variados motivos. Em quase todos, lá estava O Saathi Re me fazendo companhia. Tem algo de tão triste na voz do Kishore Kumar nesta música, e este algo sempre me desequilibra. Fui pegar o vídeo para o post agora e já comecei a chorar. É, me sinto uma idiota com esta música.

Agora está chovendo aqui no Rio de Janeiro, e para mim os dias de chuva são os melhores para ouvir esta canção. Vou aproveitar!


Espero que 2011 seja como 2010, e que muito mais trilhas façam dos meus dias os melhores. Mal vejo a hora de explorar novos filmes!

Até mais!
Tenho um certo receio com os filmes bollywoodianos da década de 70. Minha impressão é que quase todos são um festival de sangue e frases de efeito cafonas. Não vejo como um problema gostar de filmes assim, mas comigo eles raramente funcionam. Buscando conhecer melhor antes de falar, decidi assistir a um dos filmes indianos mais clássicos, Yaadon Ki Baaraat. Não foi este o filme a mudar minha impressão.

O filme é dirigido por Nasir Hussain (sempre confundo com o irmão do Dilip Kumar) e estrelado pelo meu queridinho Dharmendra, Vijay Arora, Tariq, Ajit e Zeenat Aman. Aliás, a Zeenat foi um dos motivos de eu ter baixado o filme. Nunca mais esqueci de quando estava assistindo a Swades (2004) e passou no filme um pedaço de um clipe com ela no Yaadon. 

Desta vez vou tentar contar a história rapidamente e sem spoilers: o drama gira em torno da família de Shankar (Dharmendra), Vijay (Vijay Arora) e Ratan (Tariq). A família é muito feliz, mas um dia seu pai vê o rosto do bandido Shakkal quando ele e seus comparsas estavam fugindo da cena de um crime. Shakkal o encontra e então mata a ele e sua mulher. Um dos bandidos ajuda os meninos, ainda crianças, a fugir. Ratan é o menorzinho e fica com a empregada da família. Vijay e Shankar tentam fugir juntos, mas somente um consegue subir em um trem que passa (quer cena mais clássica?). Os rapazes crescem. Vijay foi adotado por um amoroso senhor, Ratan é o cantor de uma banda -onde é chamado de "Monto"- e Shankar teve o destino  mais triste: cresceu infeliz e tornou-se um ladrão profissional. Seus únicos pedidos a Deus são que possa vingar a morte dos pais e ver os irmãos antes de morrer. Que lindo, consegui resumir sem contar.


O infeliz, o meio-termo e o felizão
Então, essa história toda de vingança definitivamente não combina comigo. Também não sei o que sentiria pelos assassinos dos meus pais, mas não consigo me conectar a um personagem que vai guiar todas as suas ações pelo ódio. Sendo assim, infelizmente não consegui gostar do Dharmendra neste filme...e isto não me fez feliz, já que tenho uma ligeira queda por ele. Toda vez que ele começava o papo de filho sofrido que queria sangue, eu pensava "Ah, get a life!" (pensamento de quem vê filme com legenda em inglês). Os irmãos dele conseguiram seguir em frente, o que já era bom. Ver três vingadores não me animaria muito. Ratan era engraçadinho e tal, mas não apareceu muito no filme - só quando cantava com sua banda. Quanto ao Vijay, olhei para cara dele e fiquei toda apaixonadinha. Dos três irmãos, foi o que mais me convenceu. Deve ser algo nos olhos dele.

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Enquanto de um lado do filme Shankar está atrás de sangue, de outro temos Vijay se apaixonando por Sunita (Zeenat). Ela é rica e ele é filho do empregado da casa que o pai dela acabou de comprar (deu para entender?), mas ela não sabe disto. Com a ajuda de amigos, ele finge que é rico, ela só finge que gosta dele para pregar-lhe uma peça, ele finge que é doente terminal para ela se sentir mal, ela fica com raiva ao descobrir...enfim, uma bagunça que não vale muito a pena contar. De todo modo, o surgimento do amor deles não me convenceu muito. Não pude ver cenas que mostrassem Vijay descobrindo que ela era mais do que uma menina mimada, e nem cenas dela descobrindo que sei lá, ele era um rapaz com o qual valesse a pena estar. Só surgiram os dois repentinamente fazendo um piquenique e pregando peças em dois homens gordos. As cenas que mais gostei do relacionamento deles foram as em que ela subiu até uma montanha para pedir pela saúde dele; quando ela estava sofrendo dentro do carro e quando ela o revê no restaurante.  Depois da cena da montanha há um musical que eu achei horrível quando estava assistindo, O Meri Soni - que chamo de "música do I Love You". Fazer posts abala muito as minhas certezas: agora fui rever o clipe e achei bem bonitinho.  A Zeenat era tão linda!


Dharmendra com um
punhal na mão...de novo.
Voltando para Shankar, as cenas de ação dele não me emocionaram muito. Não queria saber do grande roubo que ele cometeu, pois até isto achei chato. Chamou mais a minha atenção a pequena história que se desenvolveu entre ele e a filha de Jack (Anamika), o bandido que o ajudou a escapar quando pequeno. Não houve nada muito explícito entre eles, mas os olhares sugeriram algo. Ela era uma mulher que só andava de preto, o que conferiu-lhe uma aura misteriosa que gostei muito! Gostei mais da Zeenat, mas a moça de negro também conseguiu me cativar. Outra namorada que há no filme foi a de Ratan, interpretada pela minha amada e adorada Neetu Singh. Que eu me lembre, ela não tem nome e nem falas...só aparece para um musical onde parece insana e em outras poucas cenas. Com Lekar Hum Deewana Dil, ela nem precisava aparecer mais (mentira, nunca se tem o suficiente de Neetu).  Essa dança e essa roupa vermelha devem ter causado um belo furor na época. 
Sei que não é a principal do filme, mas queria tanto pôr várias fotos da Neetu!


Gostei do desejo dos irmãos de se reencontrarem. Quando isto aconteceu (isto não é spoiler, mas sim uma obviedade), as três atuações me deixaram emocionada. Os olhares dos três ficaram guardados na minha memória. Atuação divertida foi a do vilão do filme, Shakkal (Ajit). Os poucos vilões dos anos 70 que vi são engraçados, graças às suas frases de efeito e maldade infinita. Além de tudo ter isto, Shakkal ainda usa óculos estilosíssimos.



O pequeno Aamir
Se não gosto de falar da ação e nem da vingança que move o filme, só está me restando a trilha. Ela é de autoria de R.D. Burman, de quem só ouvi as trilhas de Seeta Aur Geeta (1972) e Sholay (1975). Gosto muito da música-título do filme, Yaadon Ki Baaraat. No momento não estou me lembrando bem da letra, mas era algo muito família que falava sobre estarem juntos sempre. Não posso ficar sozinha ouvindo esta música, que logo sinto vontade de chorar. Não é por me lembrar alguma coisa, mas simplesmente por ser tão bonita! Você ouve e consegue relacioná-la à felicidade familiar. Grande Lata Mangeshkar! O clipe tem uma pequena curiosidade: reparem nos três meninos da família. O caçula cabeçudinho não é ninguém menos que Aamir Khan com seus 8 anos de idade, fazendo sua estreia nos filmes.


Minha outra música querida do filme é a clássica Chura Liya Hai Tumne (a do Swades), que é cantada por dois artistas sobre os quais sempre vou falar com todo o amor e respeito do mundo: Asha Bhosle e Mohammed Rafi. Um dos pontos que mais amo no vídeo são os copinhos batendo no início. Quando eles estão no alto e a Zeenat os está batendo, há uma iluminação rosa que para mim, dá o tom do resto do vídeo. Fica charmoso e doce, parece meio mágico...não sei explicar bem. Só sei que quando estou na rua e esta música começa a tocar pelos meus fones de ouvido, os copos batem e logo imagino aquela iluminação rosada/lilás. Deixando a iluminação de lado, a Zeenat está extramamente encantadora no vídeo. Há momentos em que parece mulher, outros em que parece menina. Depois entra o Vijay para deixar tudo mais charmoso do que já estava, fazendo de Chura Liya um dos meus vídeos favoritos. Acreditam que a música seja um plágio da canção If It's Tuesday, This Must Be Belgium, trilha do filme de mesmo nome. São parecidas, apesar de Chura Liya ser mais divertida. E eu tê-la ouvido antes não ajuda muito o meu julgamento.


No geral, Yaadon Ki Baaraat foi um filme do qual não gostei devido a toda a violência que mostra. Para muitas pessoas é um filme lindíssimo, então pode funcionar para alguém que esteja lendo o que está aqui. Só de lembrar do final do filme, sinto um certo medo (na hora em que estava assistindo, senti pavor mesmo). O que sei é: sempre terei uma certa mágoa pelo primeiro filme em que não gostei do Dharmendra.


Até mais!
Kala Bazaar foi dirigido por um dos meus diretores favoritos: Vijay Anand. Este ser humano especial me deu coisas como Jewel Thief, Guide e There Ghar Ke Samne. É estrelado por Dev Anand e pela minha atriz favorita, Waheeda Rehman. Não é o filme que mais gosto dela, mas é tão bom quanto qualquer obra do Vijay.



A história gira em torno de Raghuveer (Dev Anand), um rapaz honesto que tem a mãe doente e dois irmãos mais novos, mas não consegue um emprego para sustentá-los. Um dia está desesperado e rouba a pasta de um homem, dentro da qual há muito dinheiro. Por aí já comecei a ficar irritada. Eu sei que as pessoas fazem as coisas mais inimagináveis quando estão necessitadas e desesperadas, mas talvez o Vijay poderia ter mostrado mais do desespero de Raghu para eu me convencer de que não havia outro caminho possível. Fiquei com a impressão de que ele procurou uns três empregos, falou "bá, desisto" e roubou um homem. A impressão de que foi rápido demais foi fortalecida quando Raghu procurou um cambista que fica nas portas dos cinemas para propor um negócio no ramo dele (Kala Bazaar- Mercado Negro). Cadê seus princípios, Raghuveer? Parece que ficaram perdidos em alguma cena não-filmada. Ok, sou chata com isso. Para uma pessoa começar a roubar por aí, ela precisa me mostrar por muito tempo que estava mesmo precisando daquilo.



O negócio de bilhetes de cinema iniciado por Raghuveer começa na estreia do filme Mother India (1957). Neste momento é mostrada uma das sequências mais legais do filme, com cenas reais de artistas chegando para a estreia do filme. Fiquei toda saltitante/felizinha/emocionada ao ver artistas como Nargis, Guru Dutt, Mohammed Rafi, Kishore Kumar, Lata Mangeshkar e Dilip Kumar aparecendo todos no mesmo filme. Uma coisa muito legal desta cena é que ela mostra os fãs gritando pelos artistas. Tão bonitinhas as mocinhas gritando pelo Dilip Kumar!

Kishore Kumar, Dilip e as Dilipetes.


Raghu acaba dominando o mercado cambista da cidade (era Bombay?) e ficando rico. Neste momento há um musical simples (Teri Dhoom Har Kahin)que achei bem forte, com Dev Anand cantando para uma moeda o quanto o dinheiro é quem ele mais ama no mundo e que um templo para ele deveria ser construído. Tem coisa mais atual que isto? A partir daí fiquei com a sensação de que ele simplesmente deixou de pensar nas coisas, e por isto foi tão fácil deixar de lado os princípios que sua mãe lhe ensinou. Não pensar é tão fácil e perigoso, não? Chega um dia em que Raghu está na porta de um cinema e vê chegar um grupo de amigos conversando. São todos bem jovens, daquele tipo que fica andando por aí a se divertir e sorrir. Eles vão assistir a um filme e estão esperando chegar Alka (Waheeda Rehman), namorada de Nand (era o Vijay Anand mesmo?). Ele decide comprar os ingressos com um cambista, mesmo com todos avisando que Alka ficará furiosa. Ela chega, fica sabendo da origem dos ingressos e os rasga na frente de todos. É neste momento que ficamos conhecendo a personalidade de Alka: ela diz o quanto odeia o mercado negro e coisas ilegais. Pronto, chegou a pessoa que irá mudar o herói.

Se Raghu estava se esforçando para não pensar, as palavras de Alka atuaram como os pensamentos que ele não desejava que chegassem à consciência. Seguindo Alka e Nand, Raghu vê como eles são pessoas instruídas e sente vontade de aprender. Foi aí que o filme me conquistou completamente. Alka foi quem o fez acordar, mas o que o fez mudar foi o conhecimento. É, Raghu arranjou um novo guia (acabei de perceber que isto daria uma boa piadinha com um certo filme de 1965). Muda a família para um bom apartamento perto de onde mora Alka e passa a estudar com um homem que conhece e que até é importante na história.

Por falar em Alka, sua relação com Nand é tão adorável que faz com que nos perguntemos como raios a história nos fará torcer para que ela fique com Raghu. Eles me fazem pensar naqueles namoradinhos adolescentes, tão fofinhos! Alka está triste porque Nand irá estudar fora (acho que em Londres). Ele diz que esta separação deve servir para fortalecer o relacionamento deles, para perceberem se realmente amam um ao outro. Até fiquei triste. Raghu não ficou. Nand viaja, ele se aproxima de Alka. Quando eles estão no trem, começa um dos musicais mais fofos que já vi em Bollywood. Alka está na parte de cima de um beliche, e Raghu fica cantando sobre como aquele (a) que está acima dele é inocente, apesar de saber tudo. Alka e os pais ficam confusos: aquele estranho está falando dela ou de Deus? Fiquei rindo da confusão. O vídeo está aqui.

Muitos spoilers a partir de agora.

Não parece uma princesa?

Apressando mais a história (que estou contando toda): Raghu consegue ir conquistando Alka aos poucos, o que a faz ficar confusa em relação a seu amor por Nand. Este também escreve menos para ela com o passar do tempo. Quando ela se decide por Raghu e está pronta para dizer a verdade a Nand, ele volta. A conversa entre os dois é séria e belíssima: num tom um pouco grosseiro, ele diz que ela não é mais a Alka que ele conhecia. Pede para que ela confesse quem é aquele Raghuveer que a modificou. A briga fica mais séria, e Nand faz com que Alka confesse que ama Nand e diz que só estava falando daquele modo para ouvi-la dizer isto. Ele também havia se apaixonado por outra pessoa. É uma das minhas cenas favoritas do filme, principalmente pela mudança no tom de voz do Nand. Em poucos minutos eles vão da hostilidade ao olhar de pessoas que se conhecem e se gostam. Pelo menos para mim, é diferente e bonito  mostrar que as pessoas amadurecem e com este processo podem perceber que as certezas da juventude não eram tão certas, afinal. Talvez o primeiro amor não seja eterno.

Lá do lado de Raghu, este fica todo feliz quando Alka diz que quer ficar com ele. Ele já havia parado de vender coisas no mercado negro e havia começado um mercado honesto com seus antigos companheiros do cambismo. Um deles nunca aceitou o fim de tudo e denunciou Raghu à polícia. Todos foram presos e testemunharam sobre o quanto Raghuveer havia mudado suas vidas, fazendo com que enfim pudessem ser homens de respeito. Eu não sabia bem se queria ou não que ele fosse preso...então o promotor me deu uma lição. Ele disse que mesmo as boas coisas feitas por ele não apagavam os crimes que ele havia um dia cometido, e pelos quais não pagou aos olhos da lei. Obrigada por me dar lição de moral, promotor. Raghu e seus companheiros foram para a prisão, onde eles deram uma de revoltadinhos porque de nada havia adiantado serem honestos. Raghu diz que nããããão, serviu sim, aquele papo todo que faz seus companheiros envergonharem-se de si próprios. Termina o filme indo para a liberdade, sua família e Alka.


Esqueci um bilhão de detalhes do filme, como o advogado de Raghu e a morte de sua mãe ; tenho dificuldades em encontrar o limite entre contar a história toda e passar minhas impressões. Tudo o que eu disse não contempla nem um terço de como recebi as questões deste filme. Kala Bazaar consegue falar de inúmeras questões sérias sem perder a leveza. Não foram necessários discursos complexos para passar a mensagem de que o bem mais precioso é o conhecimento, como Raghuveer ensinou ao seu irmão mais novo.


Quando terminei de ver Kala Bazaar, comentei que tinha sido o filme com clipes simples mais bonitos que já vi. Isto se deve à Waheeda Rehman. Não dá para falar de todas as músicas, então serão só duas. Uma delas é Sach Huye Sapne Tere Jhoom Le, cantada pela minha favorita, Asha Bhosle. Acho que foi o clipe mais fofo que já vi da Waheeda. A outra é Khoya Khoya Chand, que parece ser uma música clássica e deu nome a um filme (chato) de 2007. Quem canta é meu eternofavoritoamado Mohammed Rafi. Por todas as músicas serem perfeitas, a trilha só poderia ser de S.D. Burman. Estou muito envergonhada por não comentar sobre todas as músicas, mas seria capaz de eu passar a vida em frente ao computador se começasse.


Não pode faltar a foto da Waheeda e do Dev caminhando sob a chuva:

Tentativa de encher o mundo de fotos da Waheeda.

É óbvio que amo Kala Bazaar e que todos devem assisti-lo, nem que seja só para ver mais uma vez o que Waheeda Rehman e Dev Anand podem fazer juntos. Obrigada por mais um, Vijay Anand.

Até mais!


Dirigido por Raj Khosla e estrelado pela Sadhana e pelo sempre ótimo Sunil Dutt, Mera Saaya foi um filme cuja história me surpreendeu muito. A primeira cena já é muito forte: o advogado Rakesh (Sunil) volta correndo de uma viagem ao ser avisado de que sua mulher, Geeta (Sadhana), estava muito doente. Só chega em casa a tempo de vê-la morrer em seus braços. Esses acontecimentos muito rápidos não combinam muito comigo, então eu fiquei meio assustada com o começo do filme. Se a Sadhana já estava morrendo com 3 minutos de filme, o que sobraria para ver?

Depois da tragédia que se abate sobre sua vida, Rakesh torna-se um homem muito infeliz. Os momentos em que mais fiquei comovida durante o filme foram aqueles em que o advogado fica sentado, olhando infeliz para a foto da esposa enquanto ouve a canção que ela cantava quando viva. A letra diz algo como "Em todo lugar ao qual você se dirigir, minha sombra o acompanhará...". É, bem tenso. Quase chorei na primeira vez em que ele ouviu a canção, que é cantada pela Lata Mangeshkar. Depois a canção toca tantas, mas tantas vezes no filme, que eu poderia ter considerado nunca mais ouvir Lata Mangeshkar depois dele.


Tive de pôr esta foto,  é triste demais.






Pela letra da música, eu já tinha o palpite de que a história falaria de reencarnação. Fiquei super animada, o último filme a falar disto que assisti foi Om Shanti Om, que vi há muito tempo! Com o desenrolar da história, fui confirmando minha suspeita: um policial foi à casa de Rakesh pedir que ele fosse à delegacia dizer que sua esposa estava morta, pois havia aparecido uma criminosa idêntica à ela que afirmava ser Geeta, a esposa de Thakur Rakesh Singh. Aí eu comecei a ficar com medo, mas ok. Rakesh foi lá, disse que a mulher era uma impostora, fez cara de asco para ela, aquele papo todo. Aliás, achei lindas as caras que o Sunil fez. Foi mostrado um clipe da tal criminosa sósia da Geeta, e eu realmente não gostei da Sadhana dançando. A música é  Jhumka Gira Re, e é muito legal. Sendo música antiga e cheia de vida, a cantora só poderia ser a Asha Bhosle. Amo o figurino da Sadhana neste clipe.




Depois disto começa uma batalha no tribunal, com a mulher de um lado dizendo que é a esposa de Rakesh e ele do outro, dizendo que ela é uma impostora que está tentando sujar a memória de sua esposa. Durante esse período são mostrados muitas lembranças de Rakesh com Geeta, para entendermos o quanto o casal se amava. Eu não aguentando mais ouvir Tu Jahan Jahan Chalega, mas tudo bem. As batalhas no tribunal são muito intensas, cheias de gritos! Achei meio nada a ver quando a suposta Geeta queria provar sua identidade ao juiz e dizia coisas que supostamente somente uma esposa saberia sobre o seu marido, como o fato de Rakesh ter uma mancha nas costas (Sunil Dutt sem camisa!). Pelo amor de Deus, o homem não cremou a própria esposa? Ele não sabe quem ela é? Ele teria de aceitar alguém dizendo que outra mulher é a esposa dele só porque ela sabe da manchinha dele? Bá. Racionalidade não é uma boa pedida nestes momentos do filme.





Acontecem um milhão de viradas no julgamento e no fim, Rakesh conclui que aquela mulher é a criminosa Nisha, e não sua doce Geeta. A cena que se segue é lin-da! Nisha/Geeta começa a gritar que sim, ela é uma criminosa e que irá matar todos. Ainda gritando desesperada e sendo segurada pelos policiais, ela olha para Rakesh e grita para que por favor, não o matem. Ele é o homem que ela ama. Sadhana, você ganhou uma fã emocionada nesta cena.


Lá vem spoiler.

Agora vou contar o final do filme, sendo que certamente esqueci várias coisas que acontecem. Um dia Nisha/Geeta foge do sanatório em que foi internada e vai até Rakesh (aliás, o médico do sanatório é um grosso). Ao chegar até Rakesh, ela diz que tem de confessar algo e que ele não precisará vê-la depois disto. Ela diz que é Geeta, e que tinha uma irmã gêmea chamada Nisha, que não tinha bom caráter. Quando ele estava viajando, Nisha a procurou doente e pedindo abrigo. Ela vestiu Nisha em suas roupas e a colocou em sua cama enquanto saiu escondida para comprar remédios. Nisto, bandidos a sequestraram - Nisha era casada com um criminoso e havia fugido deste. A mulher que morreu nos braços de Rakesh era Nisha. A minha cara se surpresa vendo estas revelações foi sensacional. Pela atuação da Sadhana já não estava parecendo muito uma história de reencarnação ; ela não parecia uma pessoa confusa que retornou à vida, mas sim uma mulher certa de sua identidade. Eu acreditei nela de cara, enquanto Rakesh teve de ver um monte de provas, além do criminoso confessando antes de morrer que Geeta estava viva. Ai ai, esses advogados.



O filme é lindo, lindo. Algumas vezes eu não aguentava mais ver o tribunal, mas no fim tudo valeu a pena. Segundo a Wikipedia, a trilha é de Madan Mohan. Parabéns para ele, uhul. Segundo a mesma fonte, Mera Saaya é remake de um filme Marathi chamado Pathlag. Fim dos créditos.

Sendo inútil, preciso dizer que já vi a Sadhana e o Sunil mais bonitos. Baixei o filme por ela, que tinha me encantado em Mere Mehboob (1963). A trama é muito boa e não há dúvida alguma de que indico o filme para toda e qualquer pessoa no mundo.

Até mais e...feliz Natal outra vez! =)

Ps: estou aqui revendo Jhumka Gira Re e está me parecendo mais legal do que eu me lembrava!
Achei que seria legal dizer quem sou eu e o que pretendo com isto aqui. Bem, meu nome é Carolyne, eu tenho 19 anos e sou apaixonada por Bollywood desde 26 de abril de 2009 (sim, eu anoto datas). Neste pouco tempo aprendi a amar, entender um pouco e respeitar muito esta indústria tão mágica de cinema indiano, que me deu alguns dos momentos mais legais da minha vida. Sou muito grata à Bollywood porque ela não me trouxe apenas filmes maravilhosos e músicas impressionantes, mas também alguns dos amigos mais sensacionais que eu já tive.

Meu primeiro filme indiano foi Kal Ho Naa Ho, de 2003. Lembro até hoje de ter chorado como se tivessem arrancado um órgão meu, Shahrukh Khan causa esses efeitos. Continuei vendo vários filmes e comecei a ler bastante sobre Bollywood. Nada muito sério, coisa de Wikipedia mesmo. Daí começou a surgir meu interesse pelos filmes antigos da indústria, que eram tão aclamados. Parecia haver alguma coisa muito especial escondida neles, eu não entendia bem do que se tratava. Um dia, decidi ver Mughal-E-Azam (1960) no Youtube. Eu ri da Madhubala e do cabelo do Dilip Kumar (provavelmente alguém irá querer me matar ao ler isto), mas gostei do filme e continuei curiosa a respeito da antiga Bollywood. Continuei procurando e...pá. Amor surgindo. 

Uma das maiores responsáveis por eu ter me apaixonado pela antiga Bollywood foi a Waheeda Rehman, minha atriz mais que favorita de todos os tempos. Ela fez meu terceiro filme antigo, Guide (1965) e a amei tanto que até hoje estou seguindo com minha meta de assistir a (quase) todos os seus filmes. Se não fosse a Waheeda, talvez eu não me esforçaria tanto para conhecer os artistas que fizeram de Bollywood o que ela é hoje.

Bem, e o que eu quero com isto aqui? Só falar mesmo. Eu fico pensando em tanta coisa depois que vejo estes filmes antigos e não tinha um espaço para falar adoidamente sobre eles. Agora eu tenho, é isto. Não quero que seja famoso, não tenho nem mesmo a pretensão de fazer com que as pessoas amem os filmes antigos tanto quanto eu. Só quero escrever, escrever e quando acabar, escrever mais um pouco. Não conheço muita gente aqui no Brasil que ame filmes indianos antigos, na verdade só conheço três pessoas. Talvez com este espaço eu conheça mais alguém.

Sou um pouco metódica e estas são as minhas regras:

1) Escreverei sobre filmes indianos feitos até o ano de 1989. Sobre filmes recentes e sobre outros antigos sobre os quais posso não falar aqui, eu comento no meu blog com a Isa, o Kabhi Kabhie...Bollywood.

2) Eventualmente pode ocorrer de eu comentar sobre um filme que não seja de Bollywood, caso ele tenha me marcado muito. Não acredito que isto vá acontecer com frequência, mas quem sabe?

3) Não escreverei sobre filmes de diretores como Satyajit Ray (que definitivamente não é de Bollywood, oi) e Ritwik Ghatak (menos ainda). Não me sinto corajosa o suficiente para falar de diretores importantes a nível mundial, até porque todos os textos que leio sobre eles dizem coisas que eu realmente não entendo. Vai que o texto fica leigo demais? Não entendo nada de cinema, tecnicamente falando. Só vou arriscar com Raj Kapoor e Guru Dutt, cujos filmes me iniciaram na velha Bollywood.

4) Não sei nada de fotografia e...todas aquelas coisas sobre as quais falam as pessoas que entendem de cinema. Eu vou falar de como os filmes me afetaram emocionalmente, de como as trilhas são - ou não - especiais, este tipo de coisa.

É só isto mesmo. A interrogação no título do blog é porque ainda não decidi um nome melhor, então por enquanto ficará este nome...excêntrico. Espero conseguir dizer tudo o que quero por aqui.

Até mais e...feliz Natal! :)


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"DEEWANEANDO"?

Devanear = divagar, imaginar, fantasiar. Deewani = louca, maluca. Deewaneando = pensar aleatória e loucamente sobre cinema indiano.

Meu nome é Carol e sou a maior bollynerd que você vai conhecer! O Deewaneando existe desde 2010 e guarda todo o meu amor pelo cinema indiano, especialmente Bollywood - o cinema hindi. Dos filmes antigos aos mais recentes, aqui e no Bollywoodcast, seguirei devaneando sobre Bollywood.

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