Deewaneando
  • INÍCIO
  • SOBRE O BLOG
  • BOLLYWOODCAST
  • ACONTECEU EM BOLLY
  • ESPECIAIS
    • Semana Nutan
    • Família Kapoor
    • Diretores
  • RESENHAS
    • Índice por letra
    • Por décadas
      • Anos 40
      • Anos 50
      • Anos 60
      • Anos 70
      • Anos 80
      • Anos 90
      • Anos 2000-2009
      • Anos 2010-2019
      • Anos 2020-2029
Quem gosta de passar horas no Youtube sabe muito bem o tempo que se pode perder ali. Eu tinha mania de passar as madrugas no site, pulando de um clipe de filme antigo para o outro. Adorava conhecer artistas novos e adicionar músicas desconhecidas à minha playlist. Uma daquelas madrugadas me apresentou à uma música que até hoje me encanta, Yeh Parda Hata Do.

As cores ♥

Fã de cores, ambientes naturais e heroínas vestidas como moça da aldeia que sou, minha reação imediata foi um simples e puro desespero para assistir a Ek Phool Do Mali. Durante anos sofri encontrando ora arquivo sem legenda, ora legenda sem arquivo. Até que recentemente as pessoas passaram a colocar filmes antigos de Bollywood no Youtube e minha vida mudou. Lá estavam todos os filmes que eu queria ver! 

Ek Phool Do Mali tem um dos títulos mais doces e autoexplicativos do cinema. O significado é "uma flor, dois jardineiros". Um clássico triângulo amoroso dos anos 60, com poucas surpresas. A heroína é Somma (Sadhana), uma geniosa moça pobre que trabalha num pomar de maçãs com sua mãe. O pomar é propriedade de Kailash Nath (Balraj Sahni), um bondoso e rico viúvo que também é proprietário de uma escola de alpinismo. Nela estuda o jovem Amar (Sanjay Khan), com quem Somma inicialmente briga muito, mas obviamente acaba se apaixonando. Os dois noivam e tudo parece que vai dar certo, quando uma tragédia os separa e Somma é deixada grávida. O viúvo Kailash oferece dar seu nome ao filho de Somma e criá-lo com todo o amor. O mundo de todos cai quando o pai do menino volta seis anos depois.



Filmes dos anos 60 costumavam dedicar grande parte de sua primeira metade ao romance principal. Ek Phool Do Mali não foge à regra e traz mais uma versão da famoso romance entre gata e rato. O tom que Sadhana dá à personagem é irritante e infantil. A voz estridente não facilitou a tentativa de gostar de uma personagem mimada, que emprega a maior parte de seu tempo pregando peças em Amar e transformando a vida do rapaz num inferno. É a famosa heroína espevitada e travessa, um tipo arriscado. O risco não está só no fato de ser difícil gostar de alguém assim, como também na dificuldade de fazer a transição dessa heroína para o estado de jovem apaixonada. Esta passagem foi feita de forma abrupta e nada convincente. Em um momento havia jovialidade e travessura e no seguinte havia uma pessoa apaixonada e dramática. Como qualquer coisa colorida acaba com meu senso crítico, mesmo essa tonelada de problemas não me impediu de admirar a Sadhana em versão moça da aldeia.



Sanjay Khan é um herói eficiente, mas nada marcante. Sua participação no filme ganha peso quando volta após anos dado como morto. Desenvolve um enorme carinho pelo pequeno Bobby sem imaginar que seja seu filho. É o retorno a um tema frequente nos filmes antigos: o de que os laços de sangue falam mais alto mesmo quando não se tem consciência de sua existência. Sua interação com o menino é meiga e forma-se entre eles uma amizade genuína. Pessoalmente, gosto de histórias em que os adultos interagem bem com as crianças e gastam seu tempo com elas.

Quando Amar desaparece e Somma aceita a proposta de casamento de Kailash Nath, a personagem deixa claro que eles jamais terão uma relação amorosa e que o marido jamais irá tocá-la. Este é outro artifício muito usado em filmes antigos para quando há separação entre o casal principal. Para que a heroína não seja tocada por outro homem e seja conservada a sua pureza para o único homem que amou, ela faz um acordo com o novo marido. Desta forma, é mantida sua fidelidade a um único homem. Será que Amar aceitaria Somma se ela tivesse dormido com outro? Duvido muito. Não é digno que a mulher tenha a possibilidade de ser feliz novamente.

Nunca temos heróis alpinistas, merecemos uma foto.

Inesperadamente, o grande protagonista da história acaba sendo o pobre Kailash Nath. Tendo perdido sua esposa e seu filho há anos, o amor que dedica ao novo filho é comovente e desesperado. Somma praticamente desaparece na segunda parte do filme, dando espaço à batalha entre o viúvo e o pai biológico pelo amor do menino. Kailash Nath é um péssimo pai, que mima o menino de todas as formas possíveis, desautoriza a mãe na frente dele e tenta comprar seu amor com brinquedos. Por alguma razão isso era visto como prova de amor parental em filmes dos anos 60. A disputa dos dois homens adultos pelo amor daquela criança mimada chegou a um nível de drama e histrionismo tão grande que só me restou a saída de sempre: rir. O interessante foi que o título nos faria pensar que a flor disputada pelos jardineiros seria a Somma, mas na verdade é a criança. Ambos estão lutando pelo direito de cuidarem dele e o amarem. Como um jardineiro em seu próprio jardim.


Não se engane pela carinha fofa. Essa criança é insuportável.

Para não dizer que faltou comédia, há um núcleo cômico desnecessário. É encabeçado por Bahadur Singh (Brahmachari) e toda a família da jovem com quem deseja se casar. O núcleo é completamente destacado da história principal e suas sequências tomam um bom tempo de cena. Parecia um filme inserido dentro de outro e o resultado é estranheza por parte de quem assiste. Era uma colagem mal feita.

Yeh Parda Hata Do é o grande trunfo da trilha sonora, que não traz nada de muito mais interessante. Um outro destaque talvez seria um medley de várias canções antigas interpretado pelo núcleo cômico que acabei de destruir no parágrafo anterior. Também gosto da triste O Nanhe Se Farishte. É cantada durante a festa de aniversário de Bobby e é impossível não se comover com a voz de Mohammed Rafi em canções tristes.

Padrão Chapolin de efeitos especiais

Não tem nem o que eu possa dizer para salvar Ek Phool Do Mali. É um filme ruim, com um tom dramático acima do esperado e adultos extremamente disfuncionais fazendo uma bobagem atrás da outra. Um aspecto válido é que tem tantos estereótipos clássicos dos anos 60 que serve de aprendizado para quem se interessa por saber como eram os filmes daquela época. Minha motivação para escrever sobre essa bagunça foi homenagear a Sadhana, que eu tanto amo. Suportar filmes ruins é o que prova nosso amor por um artista e se não fosse por ela, esse drama de flor e jardineiros poderia ter sido bem pior.

Semana triste no reino bollywoodiano. Uma diva se foi, mas talvez uma nova vida chegue. Tem moça dificultando a vida estilosa de outras atrizes, polêmica paquistanesa e pele clareando. Saiba tudo o que aconteceu em Bolly!

- Rainha do estilo

Sonam Kapoor falou sobre o peso de ser tão estilosa. Segundo ela, uma atriz uma vez a abordou para dizer "Sonam, por que você fez isso? Sabe quanto dinheiro estou pagando ao meu estilista agora?". Sonam é sempre chamada de fashionista, mas prefere usar a palavra "estilosa" para se referir a si mesma, pois acredita que estilo é ser quem você é. Os cobiçados looks da atriz que revolucionou o guarda-roupa de Bollywood são montados por ela mesma e por sua irmã, Rhea Kapoor.



Fonte: DNA.

- Apenas inspiração

Com 2015 dando adeus, é hora de ver os pôsteres de filmes deste ano que são cópias de pôsteres estrangeiros. Mais uma vez - infelizmente - os exemplos não são poucos e nem desconhecidos.



Fonte: Bollywood Life

- And the Stardust goes to...

Foi dada a largada na temporada de premiações! Os prêmios principais do Stardust foram para: Deepika Padukone (Melhor atriz, por Piku), Amitabh Bachchan (Melhor Ator, por Shamitabh) e Bajrangi Bhaijaan (Melhor Diretor para Kabir Khan, Melhor Atuação Mirim para Harshali Malhotra e Melhor Filme). Aishwarya Rai também ganhou o estranho prêmio de "Atriz Poderosa do Ano". Será que veremos algo parecido no Filmfare?

Fonte:  The Express Tribune.

- Polemiquinha




A imagem acima causou alguma reação mais exaltada em você? Não? Então você não deve ser paquistanês. Ela foi publicada em um jornal do Paquistão e traz a atriz Nargis Fakhri (Rockstar) em um anúncio de celular. A imagem foi considerada provocativa por muitos leitores. A polêmica chegou ao Twitter, onde usuários chamaram a imagem de "obscena".

Fonte: The Telegraph.

- Polemicão

Rishi Kapoor não sabe segurar a língua mesmo. Ao ser questionado sobre o namoro de Ranbir e os boatos de que Katrina Kaif o chama de "papai", ele respondeu:

"Por que estou sempre sendo metido na vida pessoal dele? Certo, mas não sou do tipo que foge de perguntas. Pelo que sei, Katrina tem se comportado muito bem. Eu trabalhei com ela em Namaste London. Ela é linda e trabalhadora. Um jornal disse que ela me chamou de papai. Que bobagem, ela não ousaria ter essas liberdades comigo!"

No momento mais surpreendente da entrevista, Rishi contou que não aceitaria receber o prêmio Padmashiri agora, quando tantos artistas 25 anos mais novos que ele já o receberam. Mas ele ficaria honrado em receber o prêmio Dadasaheb Phalke, já que vários membros de sua família o receberam. E então veio a bomba que deixou até o jornalista boquiaberto:

"Eu mesmo estou trabalhando em direção a este objetivo. Eu gostaria de ser premiado puramente pelo meu trabalho e eu serei. Eu não vou me promover atrás de prêmios. Incidentalmente, não hesito em admitir que já fui impetuoso. Eu tive que comprar o prêmio Filmfare pela minha atuação em Bobby...por que você está me olhando assim? Isso não é confidencial."




Fontes: Masala, The Quint.

- A batalha continua

O confronto Dilwale X Bajirao Mastani está sendo confortavelmente vencido pelo blockbuster de Kajol e SRK. Dilwale está ganhando com folga a batalha por bilheteria na Índia, Estados Unidos. Reino Unido, Austrália, Paquistão, Emirados Árabes e Malásia. Mesmo com as críticas negativas a Dilwale, o resultado já era esperado pela força de seu casal principal. Entretanto, os produtores de Bajirao Mastani - elogiado por público e crítica - esperam que o filme dê a volta por cima no Reino Unido e na Austrália. A esperança existe porque apesar de Dilwale estar sendo muito visto, não está gerando a reação intensa de fãs que geralmente é vista após os lançamentos de SRK e Kajol.

Fonte: Forbes.

- Amizade

A mídia sempre insiste no mito de que duas atrizes não podem ser amigas, inclusive sempre partindo desse pressuposto ao fazer perguntas. Priyanka Chopra não aceita esse estereótipo e falou sobre como é fazer um filme estrelado por duas atrizes:

"Comparações vão acontecer. Aconteceram comigo durante toda a minha vida. Fiz muitos filmes com duas heroínas e apenas ignoro. Não é nada demais. Quando o filme ganha, todos ganham."

Ela falou sobre sua relação com Deepika Padukone, com quem estreou Bajirao Mastani. 

"Deepika e eu nos damos muito bem. Eu a conheço desde antes de ela se tornar atriz e para uma canção difícil como Pinga, ela foi a melhor parceira que eu poderia pedir."

"Minha carreira nunca dependeu do sucesso ou do fracasso de outras pessoas. Eu fiz minhas próprias escolhas e foi muito solitário para mim. Eu tenho amigos na indústria do cinema que foram maravilhosos e me apoiaram."

Fonte: Hindustan Times.

- Intolerância (de novo)

No mês passado Shahrukh Khan deu declarações sobre a intolerância no país (isso virou moda?). Desde então, políticos de extrema direita fizeram uma intensa campanha para boicotar a estreia de Dilwale e suas sessões. A mídia não noticiou tanto o assunto quanto fez com os protestos contra Bajirao Mastani. Varun Dhawan ficou incomodado com o silêncio:

"Nossa estreia não foi tranquila. Não foi uma estreia normal. As pessoas na imprensa sabiam disso, mas não escreveram a respeito por algum motivo. As pessoas ficam nos dizendo para defender alguma coisa, mas quando o fazemos, não recebemos o apoio da imprensa ou da fraternidade do cinema. Isso me magoa. Senti-me mal pela coisa toda."

Fonte: Bollywood Hungama.

- Lá vem bebê?

Na semana passada falei sobre os rumores de uma segunda gravidez de Genelia e Riteish Deshmukh. Agora foi feito este flagra:



Façam suas apostas.

Fonte: Bollywood Life.

- Soldadinho apaixonado

Foi revelado o visual de Shahid Kapoor no filme Rangoon, de Vishal Bhardwaj (Omkara, Haider). A história é sobre um triângulo amoroso durante a Segunda Guerra Mundial. Shahid será um soldado e os outros protagonistas são Saif Ali Khan e Kangana Ranaut.



Fonte: Koimoi.

- A Índia, ela é muito louca

Tudo o que vou escrever agora é o que acabei de ler. Nunca tinha ouvido falar disso.

Kajol era conhecida há anos como a bela de pela escura (!) de Bollywood. Sua beleza sempre foi diferente das de suas contemporâneas: pele escura, monocelhas e pouco senso de estilo. Isso mudou drasticamente desde que apareceu nos primeiros trailers de Dilwale e levou a especulações sobre a atriz ter feito tratamentos para embranquecer a pele. Kajol negou tudo. Segundo ela, sua pele era mais escura por ter passado anos trabalhando sob o sol. Como hoje não passa mais por isso, sua pele teria perdido o bronzeado e retornado à cor natural.

"Já consegui isso (sucesso e estrelato). Por que eu clarearia a minha pele agora?"

Faz sentido.



Fonte: Quartz.

- Durona

Priyanka Chopra viverá uma policial durona no filme Jai Gangaajal, dirigido por Prakash Jha (Raajneeti). Mas a moça também é durona na vida real e não aceita abusos.

"Eu dou muitas bofetadas. Acho que uma vez um fã se comportou mal comigo. Eu saí do meu trailer quando estava filmando Anjaani Anjaani. Ele simplesmente veio e agarrou meus braços. Eu sou muito boa tirando fotos e tudo o mais, mas não gosto de ser tocada fisicamente. Então ele apenas agarrou meu braço e começou a pedir fotos. Eu fiquei muito assustada, então agarrei a gola dele e dei um tapa. Então fiquei muito assustada e saí correndo."

Priya falou um pouco sobre sua visão de feminismo, o assunto da moda.

"Sou uma feminista extreamente orgulhosa. Sou alguém que acredita que o feminismo é apenas uma conversa sobre igualdade. Não é sobre odiar ou criticar homens. Por eras, as mulheres foram tratadas como cidadãs de segunda classe e já passou da hora de recebermos o devido crédito."

Aí ela foi lá e cagou tudo falou um pouco sobre "feminilidade".

"A coisa mais importante era ainda ser feminina enquanto fazia um papel difícil como o de uma policial. Como mulher, é muito importante celebrar a feminilidade e ainda estar em uma posição de autoridade. Eu gostei de fazer o papel. Foi muito diferente para mim."

Assista ao trailer do filme aqui.

Fonte: Hindustan Times.

- Adeus

Faleceu Sadhana, uma das maiores atrizes do cinema indiano. Ela lutava contra um câncer há alguns anos e faleceu na sexta-feira, no Natal. A atriz Waheeda Rehman falou um pouco sobre a vida da amiga e seus últimos momentos:

"Ela falou comigo há dois dias. Eu tinha acabado de assistir a Bajirao Mastani e ela queria saber todos os detalhes. E agora ela se foi. Ela é a segunda amiga querida que perdi este ano, depois da Nanda. E a coisa mais assustadora é que Nanda faleceu em 25 de março. Sadhana também morreu no dia 25. Isto é assustador.

Acho que uma pessoa parte quando tem que ser. Sadhana era uma amiga muito querida. Como a Nanda, Sadhana era uma reclusa. Nós podíamos falar o que pensávamos e sentíamos umas para as outras sem medo.

Ela era uma lutadora e passou a maior parte da vida lutando contra as adversidades. Ela tinha uma excelente carreira quando adoeceu com um problema na tireóide. Ela era casada, mas não tinha filhos. Ela não teve muita felicidade na vida. Nós fizemos apenas um filme juntas. Compartilhamos uma amizade muito longe da profissão. Eu sentirei falta dela."

Fica aqui um de seus clipes clássicos para quem quiser conhecê-la ou lembrá-la.



Fonte: Bollywood Hungama.

É isso por hoje. Até a próxima!


Há cinco anos eu estava num dilema: já tinha o blog Kabhi Kabhie...Bollywood com a Isa, onde escrevíamos nossas resenhas de filmes a quatro mãos. O problema é que a entusiasta de filmes antigos era eu. O que fazer para escrever sobre eles sem encher o nosso blog conjunto? Foi quando decidi criar meu próprio cantinho. E aí nasceu o Deewan...não, não. Foi quando nasceu o Vivendo na Velha Bolly.




Fala sério: esses banners eram muito legais.

E cá estava eu, escrevendo em português sobre Rishi Kapoor, Madhubala e Waheeda Rehman. Fiquei tão feliz! O medo de o conteúdo não ser bom o suficiente fez com que eu mostrasse o blog somente para os amigos mais próximos, mas nem isso diminuiu minha alegria por finalmente ter onde depositar meus pensamentos sobre Bollywood.

Numa noite ou madrugada aleatória da vida, estava eu no MSN conversando com Pedrinho e uma palavra veio à minha cabeça: Deewaneando. Foi simples e idiota assim. Me apaixonei pela palavra, ignorei o fato de que dificultaria as buscas pelo blog - pois qualquer coisa com "Bollywood" ou "Indiano" no nome seria muito mais fácil de encontrar - e mudei tudo. Criei o novo endereço e comecei a falar sobre o que eu quisesse: filmes antigos, novos, desabafos.

Nível de maturidade: pessoa com foto de Parvarish mandando desenho da
Chandramukhi para pessoa com foto da Katrina Kaif mirim.

A faculdade muitas vezes me afastou do blog (alô, prioridades) e só recentemente consegui manter um ritmo mais regular de postagens. Foi quando refiz a página do blog no Facebook e minha relação com leitores mudou drasticamente. Na página antiga eu postava notícias e comentava uma ou outra coisa. Agora o nível de interação é outro. Além de me comunicar com as pessoas o tempo todo e estar fazendo amizades, aceito muitas sugestões que o público dá ao blog. Até a estrutura da Aconteceu em Bolly veio de sugestões.

Por tudo isso, nada mais justo que trazer quem me ajuda para o aniversário natalino do Deewaneando. Trouxe para cá os pedidos que vocês colocaram na árvore de Natal do Deewaneando e de Bollywood!

Começando pelo responsável pela minha primeira fonte de informações sobre cinema indiano no
Sim, o Ibirá usou essa imagem.
Brasil: Ibirá Machado, do Cinema Indiano.

Quero de bollywood novas fronteiras rompidas e experimentadas, sem perder a ternura, e do Deewaneando que exploda em criatividade!

Desejos da Jo, que anda alegrando as vidas de vocês com Idhu Kadhala:

De Bollywood eu quero mais surpresas,  mais ousadia mais fantasia, genialidade. Haider, PK, DDD. Do Deewaneando, que continue fiel aos seus princípios, qualidade e criatividade, marca registrada da página! E que arrase este ano!

A Isa do Mania de Bolly desejou evolução:

Eu desejo muitas risadas, músicas boas e atores de que gosto cada vez melhorando mais!

Esses foram os desejos da Myllena, que vai odiar o fato eu eu ter escrito o nome dela inteiro. É provavelmente a única pessoa a desejar isso do Shahrukh Khan:

De Bolly, SRK em mais filmes de ação, não romances. Espero os romances como o Hamari que eu adorei... filmes poderosos como Bajirao. 

Deewaneando, espero o ótimo conteúdo, as entrevistas, a coluna de fofocas e que ele continue maravilhoso.


Novo lançamento: Sonhos de Myllena.

A Valquíria Ortiz desejou coisas boas a todos nós!

De Bolly, muito amor e esperança para nos inspirar na vida e do Deewaneando, muita cobertura dos filmes e pessoas igualmente maravilhosas que compõem a comunidade que ama o cinema indiano! Vida longa para nós!

A Kátia fez um desejo que em breve será realizado fora daqui...aguardem! E ela também foi ambiciosa.

Do Deewaneando quero mais fofocas e a histórias dos atores, sabe os babados antigos! De Bolly quero mais SRK e Kajol juntos , quero 2 mil filmes por ano!


#VaiTer2MilFilmes

A Mirella Prandini basicamente preencheu o conteúdo do blog para 2016. Valeu, Mirella!

Sobre Bolly...bem que ela podia voltar a fazer uma comédia, sem muito drama pesado, romance água com açúcar com "profundidade" e músicas boas como Yeh Jawaani Hai Deewani e Humpty Sharma Ki Dulhania... tá fazendo falta também.

E ah! Um post com curiosidades Bolly, ou um "passeio profundo" pelo Koffee with Karan Johar também seria bom.

Ah! Você também podia fazer um post como "por trás de bolly / a verdade por trás de bolly" Sei lá...desmascarar alguns queridinhos também seria bom. Pronto...juro que parei.

I want you back
Esse foi o carinho da Belle com o blog. E concordo com ela, certos talentos não podem ficar tanto tempo afastados. Desejo que ela consiga uma internet melhor:

De Bollywood quero filmes bons, simples assim! Queria que a Madhuri Dixit fizesse filmes (cadê ela?) e que fizessem muito sucesso! Também quero mais Ranveer, Deepika, Aamir Khan!

Deewaneando: amo o bom humor, parece um bate papo, um encontro de amigas e amigos e eu ali, no cantinho, tímida como sou observando e captando essa energia! Amo resenhas, embora muitos filmes eu não consiga assistir por não saber um segundo idioma e net tartaruga, PC compartilhado e etc.

A Karla Vasconcelos desejou uma coisa muito legal e eu a incentivei a fazer. Omiti essa parte para não estragar a surpresa. Aguardem, que vem coisa boa por aí. E claro, ela não poderia deixar de pedir Madhuri.

De Bolly eu desejo que Madhuri volte às telinhas e do Deewa, eu desejo que ele continue maravilhoso: com mais entrevistas, coluna de fofocas e resenhas de filmes.

A Ludmila Gonçalves - que eu chamo de Lud porque sim - frequentemente tem que me aguentar falando sobre a cantora do #éhoje, mas ainda assim foi gentil e me deu mais boas ideias. As pessoas, elas são fofas. E pacientes.

Nossa, difícil pra mim. Pra ser sincera, eu ainda sou muito nova nesse mundo bollywoodiano, então eu não sei te falar o que faltou, o que deve melhorar, ou continuar como está em relação aos filmes. Sou completamente leiga. Só espero que a Deepika continue fazendo filmes incríveis. 

Eu espero que você continue postando as coisas com essa mesma simpatia linda que tem. Nunca pare o "Aconteceu em Bolly", melhor quadro ever. Faça mais resenhas de filmes. Uma lista de filmes que uma pessoa leiga precisa assistir também seria bom, principalmente os antigos.


Matando a concorrência. 

A Arita já é minha parceira de inbox (Bajirao Mastani pra sempre) e teve uma percepção bastante acurada sobre o potencial de tretas da internet:

Adoraria que Bolly "chegasse" no Brasil. E Deewaneando...não sei, gosto do atual modelo, gosto das críticas e acho bem elaborado. Poderia dizer para aumentar o número de pessoas e interações, mas fico pensando que isso aumenta os problemas. Juro que se tivesse uma crítica específica faria.

A Sara do Divã de uma Bollygirl lembrou de algo muito importante: a mulher.

De Bollywood, eu espero que as mulheres sejam reconhecidas pelo que são e pelo que querem ser e com menos machões pagando de auto-suficientes e donos de TODAS as situações. Além de filmes épicos/históricos decentes. 

E do Deewanwando, que nunca perca o espírito sutil de preencher nossas vidas com alegria de suas postagens, como também possa continuar nos apresentando aquelas coisinhas que ninguém percebe, como um dia me apresentou a velha Bollywood. E claro, não esquecendo da Dona Carol (dona? hahaha) que tem de alguma forma mantido o espírito vivo e por ele nos incentivado a amar Bollywood muito mais. 

Também sinto falta de vocês...

A Raina Costa também não esqueceu de quem precisa ser mais lembrado:

Eu espero que Bollywood melhore a representatividade das mulheres, que exista mais roteiros que realmente valorize a mulher e as minorias da índia. Bom, para o Deewaneando desejo mais reviews, e uma fonte com visão crítica de Bolly e de amor por essa indústria com que conta com poucas fontes em português.

A Raquel pediu ao Papai Noel tudo a que tinha direito! Eu sinceramente desejo para o Deewaneando tudo o que ela desejou, hahah. Sobre os gifs, até posso inserir um ou outro como já fiz no post de Chandni. 

Quanto aos desejos para Bollywood, assino embaixo principalmente do clamor pela justiça...

Para Bolly eu desejo: 

1 - Um ano de muitos filmes bons para todos os artistas. 
2 - Justiça! Artistas não são "deuses".
3 - Mais SRKAJOL infinito e além (risos)
4 - Nada de briga por ator A ou B.
5 – Que o Brasil descubra Bolly de uma vez por todas! Assim posso ter a esperança de ver os artistas por aqui. O momento com Ami e Abhi foi só um gostinho bom.

Para Deewaneando eu desejo:

1 – Muita saúde para blogueira.
2 – Muita FOFOCA! (risos)
3 – Amizade entre os leitores.
4 – Post de filmes com gif.... Será que rola? 
5 – Que a blogueira consiga uma entrevista com algum artista indiana.


Quem foi que pediu justiça? QUERO NOMES!

A Simone Moraes fez um apelo pela originalidade em Bollywood e por um outro povo excluído: os usuários de 3G.

De Bolly, que retomem o romantismo sem tanta repetição de jodis. Do Deewaneando, que aproximem cada vez mais os posts do blog com os posts da página no face. Não querendo que um seja esquecido para dar mais espaço ao outro, uma vez que são formatos diferentes, apenas para que nós possamos acompanhar mais quando usamos o 3G.

Quero indicação de filmes, bons filmes, e especificando, sem spoiller, o porquê que vale à pena ou não de vê -los.



#reconhecimentojá
A Carol Rodriguez desejou o que falta: reconhecimento.

Ao Deewaneando, eu desejo muito sucesso, e vários posts hilários que nem os de 2015, hahaha. Você é sensacional! E claro, que mais bollyfãs apareçam e aumentem o time de seguidoras do Deewaneando! 

Para Bolly, eu desejo estréias de filmes envolventes, que mexam com a gente...nos deixem loucas pra assistir e discutir sobre tal, hahaha. E que essa enorme indústria de filmes que Bollywood é, seja mais reconhecida no nosso país. Poxa, tanto filme e trilha sonora boa! Hehe



A Caroline Souza do Bollywood...Ana fez desejos que poderiam muito bem ser os meus próprios. Conversamos tanto depois disso que foi até difícil encontrar a mensagem com os pedidos!

De Bollywood...bem, eu desejo que 2016 seja um ano de mais reconhecimento para as mulheres, seria muito legal ver um filme onde as maiores atrizes se juntam. Também que a Farah Khan dirija mais um filme, porque são as produções dela que dão aquele brilho a vida (risos), que tenha mais filmes lindos que dão vontade de rever várias vezes e masalas do tipo Rowdy Rathore.

Bem, agora do Deewaneando...eu desejo mais resenhas de filmes antigos, que a Aconteceu em Bolly continue, mais resenhas dos filmes do Akshay (vai, tem uns filmes bons dele) e muita postagem com treta, porque sem treta não vivemos (risos). Bem, meus desejos para 2016 .


5 anos de um amor irracional por mim


A Claudia Luz (nossa Nana!) tem uma doçura difícil de expressar.

De Bolly, espero filmes de encher os olhos, tipo esse filme tão esperado, Bajirao Mastani. Faz lembrar os velhos tempos, Do Deewaneando, quiz! Porque todo o resto é sempre perfeito, vejo carinho em cada letrinha.

O #teamtwitter (a rede social superior) não faltou. A Marcelle Cristina desejou para Bollywood o que todos nós queremos porque #DeepVeer é vida. E para o Deewaneando, esse pedido ela já tinha feito antes e foi a salvação dos posts sobre livros que farei em breve para vocês.

De Bollywood eu espero mais trabalhos dos meus mozões Deepika e Ranveer porque tá pouco. Para o blog, eu acho que seria legal colocar a ideia das citações dos livros em prática. Assim, os leitores vão sempre estar aprendendo coisinhas novas sobre a Índia.

Obs: achei importante te dizer que o corretor corrigiu Deepika para Depila.

Pensaram que acabou o ship #DeepVeer? Haha, pobres crianças inocentes. São esses os desejos da Del, autora do bem escrito e absolutamente visitável Bonjour Circus.

Pro Deewaneando quero mais posts durante a semana e mais colunas sobre os famosos! Ele é a única fonte brasileira de Bollywood que conheço e o acho muito importante. Pra Bollywood peço mais parcerias com SRK e Sanjay Leela Bhansali e o casamento de Deepika Padukone.


Somos os reis do ship! *risadas maléficas*
A menina Maria falou pouco e disse tudo:

Estou em todas
Pro Deewaneando que tu continue com esse trabalho maravilhoso que tu vem fazendo. Que nunca falte inspiração pros teus posts e que tu consiga cada vez mas admiradores e leitores ❤

E pra Bollywood, bem (risos) menos treta, mais amor. Que Ranveer e Deepika finalmente assumam o romance e se casem de vez, que tenham mais personagens/filmes, como a Meenama e Chennai Express representando a cultura do Sul, que Madhuri, Aishwarya e Vidya façam uns filmes fodas e que os críticos parem de dar atenção aos filmes meia boca e vão dar atenção  àqueles que realmente importam.




Natal é o momento de lembrar daquilo por que somos gratos. Eu sou muito grata por todas as boas pessoas que me cercam. Obrigada pelas ideias, conversas e piadas dos últimos cinco anos. Que venham mais e possamos continuar nos divertindo e aprendendo juntos. Feliz Natal!


Semana movimentada para uma atriz, com notícias variando desde ter perdido um amigo até o próprio namorado. Teste do sofá, veterano cantando e mãe de adolescente mentirosa são só algumas das coisas que você lerá na Aconteceu em Bolly hoje!

- Teste do sofá

Ranveer Singh contou que também já foi vítima do infame teste do sofá, prática na indústria do entretenimento que consiste na troca de favores sexuais pela promessa de papéis. Ranveer contou que um diretor de Andheri nem ao menos olhou para o seu portfólio, que tinha 500 páginas e costumava interessar às pessoas. O jovem Singh entendeu qual era o real interesse do diretor, que ficou com o coração partido ao ser rejeitado. Compreensível.

Fonte: DNA.





- Pablo, qual é a música?

Amitabh Bachchan e Farhan Akhtar acabaram de gravar uma música juntos para seu próximo filme, Wazir. A canção se chama Atrangi Yaari e aparecerá nos créditos finais do filme, que tratará da incomum amizade entre um grande mestre do xadrez, interpretado por Amitabh, e um oficial do esquadrão anti-terrorismo interpretado por Farhan. A estreia será em 7 de janeiro de 2016.



Fonte: Bollywood Hungama.

- Olha o monopólio!

Akshay Kumar deu sua opinião sobre o monopólio dos Khans nos cinemas da Índia. Salman, Shahrukh e Aamir conseguem reservar as estreias de seus filmes para as daras importantes da Índia, como o Eid, o Diwali e o Natal. Isto faz com que outros filmes não consigam o público que vai ao cinema nos feriados.

Akki não pareceu tão incomodado quanto Ajay Devgan, que já declarou ficar enojado com a prática. Segundo Akki:

"Todos fazem isso. Eles reservam um ou dois anos antes das datas. Todos têm a escolha de lançar seus filmes quando quiserem. Não vejo isto como um problema.  Eu apenas lanço meus filmes quando meu diretor, produtor e os distribuidores estão prontos".

Fonte: Examiner Times.

- Breaking Bad

Shahrukh Khan planeja refazer o sucesso Breaking Bad para o público indiano, mas em forma de filme. SRK acredita que não seja uma boa ideia enquanto série pois o público não aceitaria uma história sobre drogas e a máfia, mas que os indianos gostariam de um filme contando a história de um homem que irá morrer e ganha a chance de salvar sua família. O ator já está tentando obter os direitos da série e acredita que chegou à uma idade em que seria interessante interpretar Walter White.

Vocês ouviram isso, Brasil? Shahrukh procurando bons papéis. Ouvi um amém?

Fonte: HNGN.

- Carne nova no pedaço

Lembram do Sunny Deol? É, ele anda sumido - mas não por muito mais tempo. O filho de Dharmendra planeja lançar em 2016 as carreiras de seus dois filhos, Rajvir e Karan. O primeiro a ser lançado nas telonas será Karan, e depois o pai focará na carreira de Rajvir.

Rajvir e Karan

Fonte: New World India.

- Mais opiniões


Estávamos todas muito decepcionadas com Farhan Akhtar e seus comentários sobre as declarações de Anushka Sharma a respeito do machismo na indústria. Aqui ele fala mais sobre a questão da disparidade salarial:

"Sendo totalmente honesto, há um pouco de confusão nesta área. Todos têm direito de exigir o que é justo para si próprios. O produtor tem o direito de dizer sim ou não. É uma coisa pessoal. Não há nenhuma corporação para dizer quem tem que pagar quanto, exceto pelos técnicos e trabalhadores manuais. Para o resto, é um processo de negociação. Você tem que tomar uma posição. Se você for realmente amado pelas pessoas e o cineats o quiser no filme, ele o terá."

Farhan já declarou que é a favor dos salários iguais e também falou sobre sua posição enquanto produtor.

"Sim, eu acho que elas merecem o mesmo pagamento. Mas só porque eu digo, alguém fará isso por elas?

Posso falar apenas sobre a minha produtora. Quer eles sejam novatos, atores estabelecidos, garotos ou garotas, nós tratamos a todos igualmente. No fim do dia, essas são etiquetas ou designações dadas à elas pelas pessoas ou por elas mesmas. Todos têm que ser tratados bem e sentirem-se desejados, e nós fazemos isso".

Fonte: DNA.

- Tudo de novo

O clima não anda bom nos bastidores de Fitoor, filme estrelado por Katrina Kaif e Aditya Roy Kapoor. O diretor não tem gostado do resultado das cenas e decidiu regravar várias cenas - dentre elas, cenas íntimas de Katrina e Aditya. Kat não gostou nada de ter que refazer as sequências inteiras e teve que ser convencida pelos produtores. As polêmicas em torno de Fitoor estão acontecendo desde o início do projeto, quando Rekha gravou algumas cenas e decidiu abandonar o filme.

Fonte: Emirates 247.

-Fracasso

Alia Bhatt comentou sobre como se sentiu após o fracasso de Shaandaar, o primeiro em sua carreira de sucesso. A atriz ficou triste, porém recebeu muito apoio de seus fãs e da família. Filha do diretor Mahesh Bhatt, Alia recebe uma mensagem motivacional do pai todos os dias. Ele emoldurou para a filha a frase "A melhor vingança é o sucesso esmagador". Ela aproveitou a experiência de insucesso para fazer sua primeira viagem sozinha, para Omã.


Fonte: Hindustan Times.


- Sem figurinhas repetidas

Tamasha mal saiu do forno e o diretor Imtiaz Ali já escolheu a dupla de protagonistas do seu próximo filme: Ranbir Kapoor e Alia Bhatt. Ranbir está numa fase ruim de sua carreira e foi aconselhado a se afastar um pouco de pares previsíveis, como Deepika e Katrina.

Alia, que já declarou ter uma queda por Ranbir desde novinha, deve estar muito feliz!

Fonte: Bollywood Hungama.

- Ela está de volta!

A sempre sincera Kajol deu uma divertida entrevista ao Guardian na última semana. Querem saber por que ela desaparece tanto? Ela explica:

"Sou seletiva; fiz pouquíssimos trabalhados, comparad às minhas colegas. Mas não consigo trabalhar em três filmes num ano. Nunca me senti confortável fazendo isso. Nem no começo da minha carreira e definitivamente não depois que me casei. Preciso daquele intervalo para cuidar dos meus filhos, ir dormir e acordar com ele, tomar café da manhã com eles. Eu amo meus filhos, mas também gosto deles - preciso da companhia deles para me manter com os pés no chão (Kajol tem uma filha de 12 anos e um filho de 5)."

A atriz falou sobre as dificuldades de ser mãe de uma adolescente:

"Há uma grande pressão dela, como ela coloca, com o que outras garotas estão fazendo e têm permissão de fazer naquela idade - mas elas também têm uma tendência natual para mentir. Eu percebi isso. 'As mães delas as estão deixando fazer tudo isso, e você não me deixa fazer aquilo' - sim, essa é uma boa. Infelizmente para ela, estou em contato com essas mães e sei que suas filhas estão usando o mesmo truque. Mas em algum momento você tem que dar alguma margem para eles. Eles estão em um mundo diferente - eu não posso comparar o que foi a minha infância com a dela. Nós éramos bem mais burros na idade deles. Nós nos achávamos muito espertos, mas éramos muito burros. Felizmente para mim, a minha flha sempre foi uma pessoa forte, com muitos gostos e desgostos, e ela é clara sobre eles."

Kajol explicou um pouco sobre sua ligação com Shahrukh Khan:

"Nós nos conhecemos há 22 anos, fazemos filmes juntos de tempos em tempos - é simples. A energia dele não mudou. Está ainda mais aparente, ele é apaixonado por tudo isso. Ele tem ideias claras de como as coisas devem ser, mas você vai ficando melhor em antecipar os movimentos e pensamentos da outra pessoa. Eu quase posso prever como acontecerá uma cena com ele e ele consegue fazer o mesmo comigo. Nós automaticamente sabemos isso um do outro. Ele me ensinou muito na vida."




A estrela de Dilwale também contou se é ou não feminista. Foi um pouco confuso.

"Eu me considero feminista, mas sou ao contrário, então também posso ser considerada o oposto. Eu acredito na igualdade para homens e mulheres, mas não me oponho ao cavalheirismo. Acredito nisso; igualdade de gênero não deve significar que as mulheres devam se envergonhar de serem femininas. Não acredito que os homens sejam feitos para dominar o mundo da mesma forma que não acredito que as mulheres devam ser capachos. Mas o estiga de não querer fazer as coisas 'como um homem' ou fazer com que se sinta estúpida em papéis de gênero tradicionas é burro".


- A culpa é da Shabana

Quando a filha Sonam quis se tornar atriz, Anil Kapoor pediu a Shabana Azmi que a fizesse desistir da ideia. O que Shabana fez? Orientou a menina a ir para Londres estudar. E depois a aconselhou a ser atriz.

Fonte: Indian Express.

- Obrigada pela graça alcançada, deuses

Hoje estréia o épico Bajirao Mastani, um projeto antigo do diretor Sanjay Leela Bhansali. Há anos Aishwarya Rai e Salman Khan estavam escalados para interpretar o casal principal, porém foi impossível reuni-los após o término de seu namoro. Pois bem, sabem quem Sallu queria que fosse a substituta de Aishwarya? Katrina Kaif. Ele chegou a levá-la até a casa do diretor e dizer "Esta é a sua Mastani".

Nunca houve momento mais propício para agradecer por as coisas não terem acontecido da forma esperada.

"Esta é a sua Mastani!"


Fonte: First Post.

- Imperdoável

Katrina Kaif e Aditya Chopra eram amigos e tinham uma boa relação profissional - ela estrelou três filmes pela produtora dele, a Yash Raj Filmes. Mas parece que as coisas não vão bem desde que Katrina rejeitou um papel em Gunday. Aditya exige lealdade total dos atores e sentiu que já fez um grande favor a Kat ao oferecer-lhe filmes com o diretor Kabir Khan, quando poucos grandes diretores tinham fé nela. Para ele, a atriz deveria devolver o gesto, mesmo que não gostasse do papel. Desde então Kat não participou de outros filmes pela produtora.

Fonte: Bollywood Life.

- Nada de novo no front

A vida segue não sendo fácil para a Kat. Durante toda esta semana surgiram rumores que seu namoro com Ranbir Kapoor havia terminado. Porém parece que tudo não passa de boato e que o namoro segue firme, já que ambos não dão atenção ao que publicam sobre eles. Os rumores cresceram por conta de Tamasha e ajudaram a promover o filme, mas #RanKat segue real e talvez os dois tirem férias agora. Ficaremos à espera de atualizações, pois estão saindo notícias contraditórias o tempo todo.



Fonte: Miss Malini.

Fiquem de olho na página do Deewaneando hoje, pois farei o #PlantãoBajiraoMastani durante o dia todo e postarei sobre as reações do público e da crítica ao filme. Até a semana que vem!
Veer-Zaara foi um dos primeiros filmes indianos que assisti. É fácil lembrar da minha alegria ao encontrar mais um filme com Shahrukh e Preity Zinta, que eu amava tanto por conta de Kal Ho Naa Ho. Todas as fotos sugeriam um filme grandioso e com muitas paisagens naturais – dois elementos mais do que suficientes para me capturar até hoje. Gostei do filme e percebi sua importância, mas foi apenas ao reassisti-lo recentemente que entendi a extensão do encanto de Veer e Zaara. Sinto saudades daquele Shahrukh Khan.


O clássico moderno de Yash Chopra nos traz Veer Pratap Singh, líder de esquadrão da Força Aérea Indiana. Veer resgata a jovem Zaara de um acidente de ônibus que sofreu enquanto viajava até a Índia para realizar o último desejo da criada que acompanhou por toda a vida: imergir suas cinzas nas águas de seu país natal. O piloto decide ajudar a jovem paquistanesa em sua jornada e apresentar as belezas da Índia para ela, que aceita o convite. É durante esta jornada que surge o amor entre eles, mas o sentimento já nasce fadado ao fracasso: Zaara é filha de um poderoso político paquistanês e está noiva de um jovem cuja família é uma conexão política essencial para seu pai. Resta a Veer lutar por seu amor.

Este filme vem da linha de filmes dos anos 2000 que passaram a representar de forma diferente as relações entre Índia e Paquistão. Nos antigos filmes patrióticos, o Paquistão geralmente era retratado como o inimigo que deveria ser combatido e a guerra entre os países servia como pretexto para exaltar os soldados indianos e o orgulho da própria terra. Em Veer-Zaara, a rivalidade entre nações é usada para aumentar a distância e os obstáculos enfrentados pelo casal. A inimizade deixa de ser familiar e passa a ser entre países, dignificando o casal que luta para se unir e também dando uma dimensão maior ao seu amor.



Com a escala de dificuldades em tão alto nível, não é de se admirar que Veer apareça como o herói perfeito. O roteiro tem a intensidade romântica que Shahrukh Khan consegue carregar como ninguém. Veer é maior que a vida. Não existe nada mais importante que seu amor: nem seus pais, sua profissão ou sua terra natal lhe importam mais do que a felicidade de Zaara. Até mesmo o extremo respeito pelas figuras parentais está presente – característica clássica dos heróis de Shahrukh Khan, que costumam ser rebeldes apenas até o ponto em que isto não magoe seus próprios pais ou os de sua amada. É o típico bom menino que adquire força a partir da descoberta de um amor mais forte que ele mesmo. Os sacrifícios que faz por conta desse amor nos convencem de que nada pode quebrar o sentimento e nem o próprio Veer. Ele e seu amor são invencíveis.

Zaara é uma heroína espevitada, geniosa e engraçada, porém não contribui de forma tão intensa quanto Veer para a percepção de que aquele amor vence todas as barreiras. Ela é uma fonte de inspiração para as pessoas à sua volta: inspira o tio de Veer a construir escolas para meninas e o próprio Veer a lutar por ela. Sua participação na história principal começa a ser construída quando descobre-se apaixonada pelo piloto indiano, mas suas batalhas por esse amor ficam ocultas durante quase todo o tempo de exibição do filme. Em sua maior parte vemos Zaara sofrendo pela distância do amado e sendo surpreendentemente submissa diante do pai. A Carol de 17 anos provavelmente me mataria ao ler isso, mas reassistir me fez notar que Preity Zinta não tem um grande potencial dramático. Não é uma atriz ruim, pois falta total de talento seria transparente e destruiria um filme como esse. Entretanto, é visível que sua entrega em cenas muito emotivas fica aquém da de Shahrukh Khan. Sejam suas lágrimas ou mesmo a forma como diz suas falas, tudo o que emprega para demonstrar amor e tristeza carece da dor, e até mesmo do quê de desespero que uma história de amor maior que a vida exige.

O que falta nela está presente em Rani Mukerji. A advogada Saamiya Siddiqui é idealista e sua forma de ver o mundo e mover-se nele só é possível (e plausível) em um filme assim. Saamiya fala sobre justiça, honestidade e respeito em termos simples e diretos como os usados por uma criança ingênua. Isto faz com que sua conexão com Veer seja fácil de compreender para quem assiste. Saamiya é tão crente na força da honestidade quanto Veer, porém sua insistência em seguir apenas o caminho correto não é tão forte quanto a dele. Sobra espaço para que a jovem possa aprender algo sobre persistência com o nosso herói. Afinal, ele não pode perder o papel de único ideal de perfeição da história. Isto não a impede de ser alçada ao posto que uma advogada em uma história assim deve ter: ela não é vista apenas uma profissional dedicada, mas sim como um anjo enviado para agir por meio da justiça dos homens. Rani certamente respondeu o desafio à altura.


Esta é uma obra clássica e sua trilha segue esta ideia. As canções foram baseadas em composições antigas não-lançadas do diretor musical Madan Mohan, falecido há muitos anos. Seu filho decidiu utilizar as músicas do pai e Lata Mangeshkar entrou no projeto especialmente devido ao seu carinho pelo falecido compositor. Cada faixa é mais fantástica que a outra, mas não deixa de ser estranho ouvir a voz envelhecida de Lata saindo dos lábios da jovem Preity. Minhas favoritas de anos atrás seguem sendo-o hoje, especialmente Aisa Des Hai Mera, Lodi e Aaya Tere Dar Par. Aisa Des Hai Mera apresenta uma bela e impossível Índia, tão necessária para dar o tom de encanto do romance. Lodi é o alegre musical de festival que não pode faltar em filmes clássicos, pois apresenta o lado jovem e divertido dos personagens principais. Outro ponto que o faz ser cativante é pôr em evidência o amor de um casal mais velho, representado pelos impecáveis Hema Malini e Amitabh Bachchan. Por fim, Aaya Tere Dar Par traz os anos 60 para a tela. É um qawwali tradicional, no qual os músicos estão presentes em cena e cantam com vigor a dor dos personagens. O musical é fundamental para estabelecer a transição do romance para o drama na história.


Veer-Zaara é o romance à moda antiga que consegue ser atemporal. Helicópteros modernos e telefones antigos participam da mistura de elementos que tornam impossível localizá-lo em alguma época específica. Um dos grandes acertos de Yash Chopra foi ter criado uma Índia utópica, na qual não há problemas. Isto deixa todo o espaço para o romance principal e ele se torna o único centro da atenção do espectador. Um romance tão destacado do mundo real dá permissão para falas românticas intensas. É nisto que falham outros romances que comentei, como Hamari Adhuri Kahani. Uma fala maior que a vida precisa estar inserida num mundo maior que a vida.

Houvesse maior participação da heroína nos momentos de maior drama do filme e fosse sua interpretação à altura da entregue pelo herói, ­­Veer-Zaara provavelmente seria um dos meus filmes favoritos. Mas isso é questão de gosto pessoal e do que se escolhe para colocar um filme em uma categoria especial aos próprios olhos. Nada que não me faça reconhecer que este é um filme entre um milhão.
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

"DEEWANEANDO"?

Devanear = divagar, imaginar, fantasiar. Deewani = louca, maluca. Deewaneando = pensar aleatória e loucamente sobre cinema indiano.

Meu nome é Carol e sou a maior bollynerd que você vai conhecer! O Deewaneando existe desde 2010 e guarda todo o meu amor pelo cinema indiano, especialmente Bollywood - o cinema hindi. Dos filmes antigos aos mais recentes, aqui e no Bollywoodcast, seguirei devaneando sobre Bollywood.

Contato

Fale comigo em deewaneando@gmail.com

siga

PESQUISE NO BLOG

POSTS POPULARES

  • Diretores: Sanjay Leela Bhansali
  • Padmaavat (2018)
  • Aconteceu em Bolly # 17
  • Aconteceu em Bolly # 12
  • As homenagens de Shahrukh Khan em Phir Milenge Chalte Chalte

ARQUIVO

  • ►  2024 (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  maio (1)
  • ►  2023 (1)
    • ►  junho (1)
  • ►  2021 (5)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (2)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2020 (21)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (1)
  • ►  2019 (2)
    • ►  novembro (2)
  • ►  2018 (14)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (4)
    • ►  abril (4)
    • ►  fevereiro (3)
  • ►  2017 (12)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  julho (3)
    • ►  junho (1)
    • ►  abril (2)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2016 (20)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (2)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (8)
  • ▼  2015 (21)
    • ▼  dezembro (9)
      • Ek Phool Do Mali (1969)
      • Aconteceu em Bolly # 4
      • 5 anos de Deewaneando!
      • Aconteceu em Bolly # 3
      • Veer-Zaara (2004)
      • Aconteceu em Bolly # 2
      • Hamari Adhuri Kahani (2015)
      • Aconteceu em Bolly # 1
      • 11 momentos em que Rishi Kapoor usou o Twitter mel...
    • ►  novembro (8)
    • ►  outubro (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2014 (6)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2013 (10)
    • ►  dezembro (5)
    • ►  novembro (1)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2012 (31)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  setembro (1)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (5)
    • ►  março (8)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (3)
  • ►  2011 (58)
    • ►  dezembro (7)
    • ►  novembro (9)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (12)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (1)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (5)
    • ►  janeiro (8)
  • ►  2010 (5)
    • ►  dezembro (5)
Tecnologia do Blogger.

Mais cinema indiano

  • Sridevi
    Sridevi in print magazine: Madhuri Dixit always near by
    Há 29 minutos
  • Dustedoff
    Kaala Paani (1958)
    Há 2 semanas
  • Dichotomy of Irony
    Birthday Post—2025
    Há 4 semanas
  • Totally Filmi
    A Nice Indian Boy (dir. Roshan Sethi, 2024)
    Há 5 semanas
  • dontcallitbollywood
    Jewel Thief (2025) Review: Dead Dog Warning! But Otherwise, Harmless TimePass
    Há 5 semanas
  • Masala Punch
    Three of Us (2022)
    Há um mês
  • Paagal Subtitle
    “Even nobody can even what you have done.” (Aah, 1953)
    Há um ano
  • Let's talk about Bollywood!
    Bombay rose
    Há um ano
  • Conversations Over Chai
    Aruite Mo Aruite Mo (2008)
    Há 2 anos
  • Kabhi Kabhie... Bollywood
    Bollywoodcast # 4: Sanjay Leela Bhansali
    Há 5 anos
  • Beth Loves Bollywood
    2018
    Há 6 anos
  • Mania de Bolly
    Devdas (1917) - Capítulo 3
    Há 7 anos
  • Divã de uma Bollygirl
    Phir Se... (2015)
    Há 7 anos
  • MemsaabStory
    Parwana (1971)
    Há 8 anos
  • Filmi Geek
    Dear Zindagi (2016)
    Há 8 anos
  • Articles
    Historic Hindi Film Poster-cards
    Há 10 anos
  • grand masala
    Shakir Khan e Vikas Tripathi no Museu do Oriente
    Há 11 anos
  • Khandaan Podcast
Mostrar 5 Mostrar todos

Copyright © Deewaneando. Designed by OddThemes