Mahal, Mahal...dirigido por Kamal Amrohi, criatura que deu ao mundo um dos filmes mais estranhos já feitos, Pakeezah (1972). Estrelado por Madhubala, Ashok Kumar e Vijayalaxmi, diz a nossa boa e velha amiga Wikipedia que foi um dos primeiros filmes a lidar com o tema da reencarnação.
Ashok já com 38 anos |
O filme começa com um jardineiro contando para o novo dono da mansão em que trabalha sobre a história do lugar: ela foi construída por um homem, que mais tarde levou a mulher que amava para lá viver. Ele só ficava lá durante algumas horas, pelas quais ela esperava durante todo o dia. Um dia o homem faleceu, vindo a acontecer o mesmo com ela logo depois. Desde então, acredita-se que a mansão seja assombrada e ninguém havia ousado ir lá, até que Hari Shankar (Ashok Kumar) a comprou. Uma noite, Hari caminha pela mansão e vê o próprio retrato, vendo também o fantasma de Kamini (Madhubala), a mulher que habitava a casa. Kamini diz a Hari que ele voltou para ela e que a única barreira entre os dois é a material: ele precisa morrer ou ela precisa viver (foi o que entendi). Hipnotizado por este novo amor, Hari esquece do mundo e aceita quando ela sugere que ele mate a filha do jardineiro para que ela possa ocupar seu corpo.
The Madhubala Show |
#TeamRanjana |
Algumas das partes que mais gostei do filme foram aquelas em que a cunhada de Ranjana lia as cartas que esta escrevia . O conteúdo das cartas era repleto de amargura e sofrimento. Acho que já está meio óbvio que sou do Time Ranjana.
A atuação do Ashok Kumar me decepcionou um pouco. As mesmas caras.
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Ashok neutro Ashok transtornado Ashok reflexivo |
Parece que foi este filme que lançou ao estrelato tanto a Madhubala quanto a Lata Mangeshkar. As pessoas citam muito Aayega Aane Wala ao falar do filme. Era a canção que chamava o Hari para a Kamini, onde quer que ele estivesse. É lindo ver a Madhubala brincando no balanço.
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The Madhubala Show 2 |
Não vou contar o final do filme, apenas digo que nada justifica toda a história das 2 da manhã e o amor não me convenceu. É, acho que isto já foi muita coisa. Mahal foi um filme estranho: gostei muito de algumas partes e detestei outras na mesma intensidade. É necessário ter muita paciência para assisti-lo...pelo menos mais do que eu estou tendo para escrever este post.
Quanto aos anos 40, realmente cansei deles. Os filmes são encantadores e é fascinante (demais) ver vários atores bem no comecinho de suas carreiras, mas estou sentindo tanta falta dos anos 60 ou de qualquer coisa colorida quanto alguém no deserto senta falta de água. E é para lá que vou voltar!
Até a próxima, folks.
Ps: este foi o post mais preguiçoso dos últimos tempos.
Ps2: estou morrendo de preguiça de pegar e editar as fotos para este post.
2 comments
E qual é o elemento estranho e comum a Mahal e a Pakeezah? Ashok Kumar! Rsrsrsrs! Não há paciência mesmo...
ResponderExcluirNem lembrava do Ashok em Pakeezah! :O
ResponderExcluirDeixe um comentário e me conte o que achou!