E vamos continuar a falar de Nutan, que é bom?
Anari é um filme que, só de lembrar, já me traz um sorriso ao rosto. Dirigido por Hrishikesh Mukherjee, tem no elenco Raj Kapoor, a nossa Nutan, Lalita Pawar, Motilal e Shubha Khote.
Oi de novo, Raj. Quanto tempo, não? :) |
Nutan olhando para cima e sorrindo não é algo que vi muitas vezes :) |
Assim como ultrapassaram as diferenças religiosas ao construir sua relação, os dois também deixaram para lá os laços de sangue e tiveram uma linda relação mãe-filho. A Sra. D’sa gritava com Raj Kumar sobre o quanto ele não pagava seu aluguel, enquanto fingia que achava moedas no chão para dá-las ao rapaz. Bem legal era que ele soubesse de tudo isto, e em uma dessas cenas, achei engraçado eu fazer uma expressão de contentamento que ele também fez logo em seguida! Nunca havia gostado tanto da Lalita.
A Lalita é tããão legal! :D |
Quero olhar para você o dia inteiro, Nutan. Quero uma Nutan de bolso, para a qual vou olhar quando estiver triste e instantaneamente me fará sorrir. Quando eu pegar minha Nutan de bolso, um vento começará a soprar e, quando der por mim, estarei andando de bicicleta em um lugar cheio de árvores e flores, num dia ensolarado. Todos deveriam ter uma Nutan de bolso.
Sendo linda |
Sendo fofa |
Sendo assustada (o que não exclui o "linda e o fofa") |
Nutan fugindo da aula de etiqueta? ESTA É A MINHA GAROTA! \o/ |
^^ |
Agora estou pronta para prestar atenção a você, Raj.
Ele estava tão, mas tão diferente. Ele estava... engraçadinho. Não é engraçadinho do tipo “deveria ter sido engraçado, porém não foi”, mas engraçadinho do tipo “era você mesmo que estava pondo fogo em meio mundo no Aag?”. Não vi muito do Raj ainda, mas com certeza, o pouco que vi não tinha toda aquela meiguice que vi neste filme. Era meio estranho o modo dele andar, com as pernas meio afastadas. Não entendi se ele andava assim mesmo, ou se foi para dar um clima palhaço...
"AEEEEEEEEE!" |
Havia uma questão super séria no filme envolvendo o tio da Aarti. A empresa dele fabricava remédios e uma das caixas que eles enviaram foi sem querer trocada por uma caixa de veneno (!). Depois disto, houve várias discussões entre os dirigentes dos negócios, que se importavam menos com o fato de que alguém morreria do que com o de que seus negócios seriam intensamente prejudicados se avisassem ao público sobre o acontecido. Não gosto muito quando pegam um determinado ator e dizem que todos os aspectos de uma obra são devidos a ele, como fazem com o Aamir Khan (deve ter gente que acha que ele dirigiu 3 Idiots). Mesmo assim, no momento em que essa discussão social começou, a primeira coisa em que pensei foi: “Agora sim, isso está parecendo coisa do Raj Kapoor!”. Ele nunca dá uma passadinha por cima dessas questões mais sérias; elas vão surgindo de leve e acabam desempenhando um papel fundamental no filme. No caso de Anari, a questão de como os poderosos pouco valorizavam a vida do outro começou a conduzir a história para um lado mais sombrio que foi bastante inesperado, dado o clima doce que reinava até então. Até mesmo a cena final teve um tom diferente do esperado: ficou mais séria, mais pesada. Gostei. Ainda assim, quando o filme terminou, o que pensei foi : "que fofo!". Não sei se isto é bom ou ruim. Será que a mensagem não me atingiu?
Mais uma trilha de Shankar-Jaikishan, dupla na qual só fui prestar atenção depois que comecei a escrever o blog. Eles parecem perfeitos nas trilhas de filmes doces como Suraj, Sangam, Chori Chori e o próprio Anari. Indico todos os vídeos, especialmente Ban Ke Panchhi (cantada por Lata Mangeshkar) para ver a Nutan em meio a natureza (como mais gosto dela), Nineteen Fifty Six para ver um clipe alegre com a Helen e todos, todos os outros! Fazem valer a pena cada minuto.
E, com este filme tão adorável quanto a homenageada do momento, continuo a Semana Nutan. E vou ter um arquivo muito legal sobre ela, no final de tudo isto!
Anos 50
Favoritos
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